Maria João Rodrigues, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança, considera que esta é uma ajuda fundamental para as empresas do concelho. “Irá ajudar as empresas a ter um fundo de maneio de imediato porque logo na primeira fase da candidatura é-lhe atribuído metade do valor do apoio. Era uma ajuda que estava a fazer falta. Os restantes 50% serão atribuídos após a análise da candidatura”.
As empresas que se queiram candidatar têm que ter uma quebra de facturação superior a 25%, nos primeiros nove meses de 2020, face ao período homólogo de 2019. Há ainda outras imposições que a presidente da ACISB acredita que são um entrave a que algumas empresas se candidatem. “O mal desta medida é que as empresas têm que ter os capitais próprios positivos em 31 de Dezembro e nem todas as empresas que, neste momento, estão em dificuldades financeiras, se vão poder candidatar. Há ainda outra obrigação que é a manutenção dos postos de trabalho e não sei se as empresas estarão todas na qualidade de assegurar isso”.
As candidaturas começam na quarta-feira. Maria João Rodrigues apela a que os empresários se candidatem o mais rápido que puderem. “Quando se atingir a dotação dos 750 milhões de euros as candidaturas serão fechadas. Tal como noutros apoios que foram dados, nomeadamente no Adaptar, a dotação foi esgotada e houve dezenas de candidaturas da nossa região que não foram contempladas. Aconselho a que façam já a inscrição”.
O valor máximo do apoio é de 7 500 euros para as microempresas e de 40 mil para as pequenas. O APOIAR.PT estará em vigor até ao final do ano.
Jornalista: Carina Alves
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