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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 21 de novembro de 2020

CIM das Terras de Trás os Montes defende a redução da taxa de IVA para os produtos transformados

 À semelhança do que o Governo pretende para a castanha e frutos vermelhos, com a redução da taxa de IVA para comercialização destes frutos congelados, a CIM entende que a comercialização frutos de casca rija transformados (moídos, triturados, laminados, etc.) devem ser alvo da mesma descriminação positiva, com a aplicação da taxa de IVA a 6%. Este é o caso da amêndoa, nozes, avelãs e também da castanha (farinhas, cozidas, etc.).
A CIM das Terras de Trás os Montes defende a redução da taxa de IVA para os produtos transformados a partir de frutos e carnes características do território, incluindo os com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) aos quais este regime de IVA ainda não se aplica.

À semelhança do que o Governo pretende para a castanha e frutos vermelhos, com a redução da taxa de IVA para comercialização destes frutos congelados, a CIM entende que a comercialização frutos de casca rija transformados (moídos, triturados, laminados, etc.) devem ser alvo da mesma descriminação positiva, com a aplicação da taxa de IVA a 6%. Este é o caso da amêndoa, nozes, avelãs e também da castanha (farinhas, cozidas, etc.). O mesmo regime de IVA deve abranger também o fumeiro IGP do território.

Como forma de estimular o consumo e dinamizar um setor que se tem assumido como vital para a economia deste território de baixa densidade, a CIM das Terras de Trás-os-Montes pretende também ver reduzida a taxa de IVA a aplicar aos produtos fumados (porco, vitela ou outro). Neste caso defende-se a aplicação da taxa intermédia de 16%.

Na área da CIM das Terras de Trás-os-Montes existem 23 produtos DOP e IGP, a maior parte destes, com exceção do fumeiro, beneficia da taxa reduzida de IVA. No entanto, o problema prende-se com aquilo que é entendido como a transformação de alguns produtos. Por exemplo: o miolo de amêndoa tem IVA à taxa de 6%, enquanto que a amêndoa triturada ou laminada já tem um IVA de 23%. Situação semelhante aplica-se à charcutaria produzida a partir de raças autóctones do território, a carne beneficia da taxa reduzida, ao produto processado aplica-se a taxa máxima.

Situação que, segundo a CIM, deveria ser alvo de uma revisão. A redução da taxa de IVA é entendida como um incentivo à produção, comercialização e consumo deste tipo de produtos, contribuindo para a dinamização da economia local e manutenção e valorização de culturas e produções tradicionais. Facto que numa altura de crise como a que estamos a atravessar, com os produtores a encontrarem dificuldades acrescidas para o escoamento dos produtos assumiria especial importância.

É também com o objetivo de apoiar a produção local e estimular o consumo que a CIM das Terras de Trás-os-Montes está a desenvolver uma campanha publicitária. A ideia passa por apelar ao consumo dos produtos produzidos nas Terras de Trás-os-Montes. “Das Nossas Terras? Sim, eu compro.”, é o mote para a promoção destes produtos que são “verdadeiramente naturais, genuinamente bons”. Esta campanha está a decorrer online e nas rádios e jornais locais.

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