Ao longo do ano passado, foram feitas acções de eliminação e controlo de eucaliptos, numa mancha de mais de 30 hectares, no concelho de Vimioso
Estas acções são fruto de um projecto da Associação Para o Estudo e Protecção do Gado Asinino e da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural. Com o “Hotspot da Biodiversidade”, estas duas associações transmontanas pretendem trocar os eucaliptos por floresta autóctone.
Estas acções são fruto de um projecto da Associação Para o Estudo e Protecção do Gado Asinino e da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural. Com o “Hotspot da Biodiversidade”, estas duas associações transmontanas pretendem trocar os eucaliptos por floresta autóctone.
José Pereira, presidente da Palombar, admite que ainda há muito trabalho para fazer, dado que os eucaliptos são de difícil eliminação. “Isto não significa que os eucaliptos tenham sido eliminados porque se trata de um trabalho a médio prazo, de cerca de cinco anos ou mais, até que as árvores percam a força e vão dando lugar a outras espécies”.
Além de cortar os eucaliptos, as associações têm em vista apoiar a regeneração natural com azinheiras, sobreiros e zimbros. O processo já está em marcha mas prevê-se que demore algum tempo. “São árvores de crescimento lento, portanto é normal que o processo seja um pouco demorado, porque levará um determinado tempo até que atinjam um porte considerável que permita abafar o crescimento de eucaliptos”.
O “Hotspot da Biodiversidade” abrange o vale dos rios Sabor, Maçãs e Angueira, nos concelhos de Vimioso e Mogadouro e foi anunciado no final de 2019.
José Pereira mostra-se satisfeito com o trabalho já realizado e admite que as associações estimam que este ano se faça ainda mais. “Já fizemos bastante trabalho porque, além de desbastar as árvores, também estamos a triturar grande parte da matéria lenhosa que dali sai para a devolver ao solo. É uma forma de repor alguns nutrientes que possam perder- -se com estas acções”.
O eucalipto é originário da Austrália e é considerado uma espécie invasora prejudicial, que promove a redução da biodiversidade do território, assim como contribui de forma significativa para a propagação de incêndios.
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