É via correio, através do envio de um folheto e um íman, que a empresa intermunicipal responsável pela gestão dos resíduos urbanos no distrito de Bragança e Vila Nova de Foz Côa está a passar a mensagem e quer chegar, pelo menos, a 50 mil famílias. "É uma campanha mais direcionada para os cidadãos, que pretende comunicar a necessidade da participação para a separação seletiva de resíduos, de forma a que consigamos aumentar cada vez mais as nossas metas de reciclagem e, portanto, é um apelo que fazemos às pessoas. Queremos também esclarecer sobre o que depositar no ecoponto amarelo, no azul e no verde. É normal que muitas vezes nos surjam dúvidas sobre a deposição adequada de alguns resíduos e, portanto, isto serve também para que as pessoas possam ter alguma informação sobre o que devem e o que não devem depositar. O objetivo é que a campanha chegue de forma massificada a quase todas as caixas de correio", explica o Diretor-Geral da RN, Paulo Praça.
O ano passado a recolha seletiva na área de abrangência da Resíduos do Nordeste aumentou 13% e este ano continua a crescer. Apesar de estar previsto um aumento da rede de ecopontos, o diretor-geral considera que mesmo com a existente, a adesão à reciclagem podia ser maior:
“Sei que muitas as pessoas dizem que até gostariam de fazer reciclagem, mas não o fazem porque não existem ecopontos próximos da sua residência. É evidente que há necessidade de aumentar a cobertura e isso está identificado. Recordo que trabalhamos num território de sete mil quilómetros, muito extenso e de baixa densidade populacional. Temos consciência de que ainda não conseguimos chegar, de forma plena, a todos os locais, mas estamos a trabalhar para isso e temos já identificado como uma prioridade".
As regras estão a chegar pelo correio mas nunca é demais lembrá-las:
“Devem dirigir-se ao ecocentro para colocar equipamentos mais volumosos, como eletrodomésticos. Temos depois o ecoponto, com mais proximidade, nos quais as pessoas devem colocar o papel cartão, o plástico e o metal.
Também é importante, nesta altura, e depois de um período de pandemia de dois anos, em que estamos a comemorar mais as festividades, com a família e amigos, que não nos esqueçamos desta componente ambiental e que tenhamos a preocupação de colocar as nossas embalagens no ecoponto.
A participação dos cidadãos é um fator chave para o sucesso da recolha seletiva.”
Atualmente, a Resíduos do Nordeste tem 14 ecocentros instalados e uma rede com mais de 900 ecopontos.
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