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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 17 de setembro de 2022

Apesar da chuva a região de Bragança permanece em seca extrema

 Nos primeiros 15 dias de setembro verificou-se um “desagravamento significativo” da situação de seca meteorológica em todo o território, em especial nos distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco, anunciou hoje o IPMA.


“A 15 de setembro verificou-se uma diminuição significativa da situação de seca meteorológica em todo o território, com as classes de seca moderada e severa a predominarem em todo território”, refere o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) numa análise climatológica à primeira quinzena de setembro.

Segundo o IPMA, a classe de seca extrema teve uma diminuição “muito acentuada”, mantendo-se apenas a região de Bragança nessa classe.

O IPMA salienta que em alguns locais dos distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco se verificou “um desagravamento muito significativo da seca meteorológica”, passando da classe de seca severa, a 31 de agosto, para a classe de seca fraca, uma vez que os valores de precipitação ocorridos foram muito superiores aos valores médios para o mês.

Na análise, o IPMA dá também conta de um “aumento do índice de água no solo”, que é “mais significativo” no litoral Norte, em toda a região Centro e no Alto Alentejo, mantendo-se “muito baixo” no Nordeste.

O IPMA avança que o valor da precipitação nos primeiros 15 dias de setembro corresponde, até à data, ao quarto setembro mais chuvoso desde 2000, sendo superado por 2014, 2002, 2006, 2021.

“As quantidades de precipitação ocorridas na primeira quinzena de setembro verificaram-se principalmente nos dias 12 a 14, com os valores mais significativos a ocorreram no interior Centro, em particular no distrito da Guarda. Neste distrito a precipitação ocorrida nos dias 12 a 14 de setembro é superior ao valor normal para o mês e cerca do triplo da precipitação normal do mês”, refere o IPMA, indicando que o total de precipitação, na primeira quinzena de setembro, corresponde a 123% em relação ao valor médio entre 1971- 2000.

De acordo com o IPMA, os valores de precipitação foram muito superiores ao normal nos distritos de Guarda, Castelo Branco, Lisboa e na zona de Beja, mas, por outro lado, foram inferiores ao normal no interior Norte, na faixa litoral entre Porto e Aveiro, numa faixa interior do Baixo Alentejo e no sotavento Algarvio.

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