Este empréstimo não contribui para a dívida do município. As obras no Interface da vila também já estão concluídas.
As obras no Lagar D’El Rei, na Zona Industrial e na Escola Básica e Secundária vão custar mais de quatro milhões de euros, mas o município vai contrair um empréstimo de um milhão para financiar a contrapartida nacional. De acordo com o presidente da câmara, Eduardo Tavares, vão ser criados mais lotes na zona industrial, que ficarão disponíveis no próximo ano e já têm empresas interessadas. "Vamos ter mais oito lotes disponíveis. A zona industrial tem 32 lotes e com esta resposta ficará perto dos 50. há já até compromissos com investimentos importantes na área da agroindústria".
Quanto à escola básica e secundária, o município espera luz verde do Tribunal de Contas para avançar com a segunda fase da empreitada, que consiste na melhoria dos vários pavilhões. "É um edifício administrativo onde está também o pavilhão polivalente e a cantina. Vamos fazer também a melhoria de edifícios onde temos salas de aula, em eficiência energética e na área da climatização. É um investimento de 1,4 milhões de euros, que vem complementar o investimento feito na primeira fase".
Já o Lagar D’El Rei, com cerca de 300 anos, vai ser transformado num museu e num ponto de atracção. "Queremos fazer uma obra de preservação e conservação do edifício, mantendo a sua traça e função, mas adaptá-lo à modernidade. Será um espaço museológico, com um lagar, dedicado aos produtos endógenos, azeite e gastronomia".
As obras na zona industrial já começaram, as da escola e do lagar o município espera que avancem ainda este mês.
Uma empreitada que já está concluída é o novo interface de transportes da vila, junto à escola primária. Começou a ser feito ainda em 2020, mas só há pouco tempo ficou pronto. "Demorou mais de um ano. Sofremos o impacto da pandemia, depois da escalada de preços, falta de matérias-primas. Esta obra tinha algumas estruturas de ferro, que é um material que está a ter um crescimento exponencial de preço".
O interface de transportes custou cerca de 300 mil euros, 85% financiado pelo Portugal 2020.
Obras que já deviam estar prontas, mas que atrasaram devido aos concursos desertos e falta e aumento do preço dos materiais.
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