Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Entre as reticências da vida…
Os meus lábios, escrevem frases de interrogação.
Há uma luz que me serpenteia o caminho,
e as lágrimas vertidas em colo perdido,
reclamam perdão!
Há uma dor rasgada, num peito partido,
e uma voz que em sussurro me chama.
Uma sombra que em silêncio me puxa.
Uma sentença, que a boca reclama.
Há uma lua bordada que me espera.
e antes que se faça tarde,
Vou…
Vou regar as flores que me perfumarão o caminho
antes que a cinza apareça na lareira que arde.
Na sede que me seca a alma,
deixo os olhos emoldurados,
em moldura dourada, com a forma de laço.
Deixo um texto curto,
rascunhos espalhados no chão
Talvez um manuscrito, escrito,
no meu tempo vazio, mas escasso!
O tempo onde batia um coração.
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