Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
A vossa casa, sou eu, erguida com tijolos de memórias e sustentada pelos alicerces dos afectos.
Sou mais do que um amontoado de paredes e telhado, sou o refúgio que acolheu as vossas alegrias e tristezas, os vossos sonhos e desafios.
Fui receptáculo de confidências e segredos, absorvendo o néctar adocicado que os vossos lábios deixaram grafitados nas paredes.
As memórias pairam no ar, pernoitam nos vossos quartos, embaladas pelos lençóis que ainda guardam o toque dos vossos sonhos.
Presenciei a despedida de amigos, de amores desfeitos, de memórias que se dissiparam no ar e das coisas insignificantes que se tornaram eternas.
Quando a noite chega, os últimos raios de sol desvanecem-se, e as memórias ressurgem, iluminadas pela lua que brilha através das janelas.
Sou a casa que vos viu crescer, fui o palco onde destes os primeiros passos, onde as gargalhadas ecoaram, onde muitos sonhos se construíram.
Mesmo quando tudo parecer perdido, nunca esqueçais que estou aqui, de braços e portas abertas, ainda que em ruínas, mantenho-me firme, imutável, um farol de estabilidade no meio da tempestade, enquanto o mundo ao meu redor se transforma.
Anoitece, e o pulsar da vida continua nas recordações, e nas histórias por contar.
A vossa casa, continuo a ser eu.
Sou mais do que um amontoado de paredes e telhado, sou o refúgio que acolheu as vossas alegrias e tristezas, os vossos sonhos e desafios.
Fui receptáculo de confidências e segredos, absorvendo o néctar adocicado que os vossos lábios deixaram grafitados nas paredes.
As memórias pairam no ar, pernoitam nos vossos quartos, embaladas pelos lençóis que ainda guardam o toque dos vossos sonhos.
Presenciei a despedida de amigos, de amores desfeitos, de memórias que se dissiparam no ar e das coisas insignificantes que se tornaram eternas.
Quando a noite chega, os últimos raios de sol desvanecem-se, e as memórias ressurgem, iluminadas pela lua que brilha através das janelas.
Sou a casa que vos viu crescer, fui o palco onde destes os primeiros passos, onde as gargalhadas ecoaram, onde muitos sonhos se construíram.
Mesmo quando tudo parecer perdido, nunca esqueçais que estou aqui, de braços e portas abertas, ainda que em ruínas, mantenho-me firme, imutável, um farol de estabilidade no meio da tempestade, enquanto o mundo ao meu redor se transforma.
Anoitece, e o pulsar da vida continua nas recordações, e nas histórias por contar.
A vossa casa, continuo a ser eu.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participou nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II e 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos.
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