Quem vende assegura que o certame é uma boa oportunidade para mostrar e divulgar os produtos e, claro, para fazer algum negócio. “Sempre participei na Feira dos Gorazes. É uma mais valia para darmos a conhecer os nossos produtos regionais e faz-se, sempre, também um bom negócio”, disse Anabela Branco. “É muito bom para nós estas feiras existirem para darmos a conhecer o produto, para divulgação”, referiu Edite Domingues. “Normalmente é uma feira boa e em que se vende muito bem”, frisou Dário Mendes.
Este ano os produtores do concelho, que integram o projecto Origem Mogadouro, não pagam por ali estarem a expor e vender os produtos e a organização disponibilizou uma tenda, fora do recinto, para os acolher. Esta é também uma forma de ter mais expositores presentes, pois o pavilhão começa a ser pequeno para o certame. O presidente da câmara, António Pimentel, pretende que no próximo ano haja mais produtores na feira. “Temos 20 produtores com a ‘Origem: Mogadouro’. Fazem parte do programa e estão a expor lá fora, embora alguns deles até estejam lá e com outra actividade diferente aqui dentro do pavilhão, com pequenas empresas, que começam a ganhar vitalidade, no campo dos vinhos e, por exemplo, frutos secos. O que me deixaria mais feliz era que cada vez houvesse mais produtores”.
João Neves, presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogadouro, entidade que também organiza a feira, diz que o certame é um motor económico para o concelho, pelos milhares de pessoas que passam por ali. “É muito importante para toda a economia local. É um factor de criação de riqueza e de valor que queremos aproveitar e queremos que também o comércio aproveite. Estas pessoas que por aqui passam vêm aqui consumir e gastar. Deixam aqui o seu dinheiro e isto é proveitoso para todo o concelho”.
No ano passado a entrada na feira era paga. Este ano voltou a ser gratuita.
O cartaz musical contou com Diogo Piçarra e Calema. Houve ainda diversas actividades ligadas à agricultura e desporto.
Sem comentários:
Enviar um comentário