Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
A nordeste é assim… um segredo…sítios encantados… recantos antiquíssimos… espelhos que se abrem na limpidez sublime das águas.
… o silêncio ouve-se na sombra dos peixes, senhores dos poços e dos remansos.
…o guarda rios… sempre o guarda rios é a asa leve, pedaço de céu e de maresia.
… e os freixos, são monges descalços e esotéricos que mergulham fundo as raízes nos lameiros sombrios e silenciosos.
…um gavião passa assustando a tranquilidade dos fragaredos e uma pomba morre-lhe no bico onde se desenham os gritos de todos os medos das arribas.
… as margens amam as águas e as sombras abraçam os desejos.
… e sem querer… silenciosamente… entramos no paraíso… e aqui é o nordeste!
… o silêncio ouve-se na sombra dos peixes, senhores dos poços e dos remansos.
…o guarda rios… sempre o guarda rios é a asa leve, pedaço de céu e de maresia.
… e os freixos, são monges descalços e esotéricos que mergulham fundo as raízes nos lameiros sombrios e silenciosos.
…um gavião passa assustando a tranquilidade dos fragaredos e uma pomba morre-lhe no bico onde se desenham os gritos de todos os medos das arribas.
… as margens amam as águas e as sombras abraçam os desejos.
… e sem querer… silenciosamente… entramos no paraíso… e aqui é o nordeste!
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
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