Disso mesmo deu conta o presidente da direção da Associação dos Bombeiros de Mirandela, no passado domingo, no âmbito das comemorações dos 141 anos daquela corporação. “Apesar de não ser um quartel muito antigo, mas dado o crescimento orgânico do próprio corpo de bombeiros e da nossa área de atuação no concelho, torna-se premente uma intervenção estrutural”, adianta Sílvio Santos.
Para tal, diz já ter solicitado ao arquiteto Teixeira de Sousa, o mesmo que criou o quartel, a elaboração do projeto. Apesar de ainda não ser conhecida a estimativa do valor necessário para as obras, mas “certamente que serão valores significativos que nós, junto do poder local e central, vamos fazer seguir os trâmites normais para conseguirmos reunir os apoios”, conclui.
Na resposta, a presidente do Município de Mirandela garante que o apoio para essas obras do quartel será concedido. “Temos previsto e mapeado no próximo quadro comunitário de apoio, na parte da proteção civil, algumas verbas que poderemos utilizar nos dois corpos de bombeiros, em Mirandela e Torre de Dona Chama, pelo que, sem ainda ter a noção dos valores que estão em causa, há o compromisso óbvio para que possamos dar resposta a estas obras de intervenção no quartel”, garante Júlia Rodrigues.
Declarações avançadas durante as cerimónias do aniversário dos bombeiros, cujo corpo ativo tem vindo a aumentar, desde dezembro de 2021, estando agora na ordem dos 60 elementos, e que vai aumentar no Verão deste ano. “Entre dezembro de 2021 e dezembro de 2023, o nosso quadro ativo aumentou cerca de nove por cento e é expectável que, até junho, esse aumento chegue aos 16 por cento, com a integração dos novos estagiários que estão a terminar a sua formação”, revela o comandante da corporação.
Luís Carlos Soares adianta ainda que, este mês, foi assinado um protocolo entre a direção da Associação de Bombeiros de Mirandela, o Agrupamento de Escolas de Mirandela e a Escola Nacional de Bombeiros com o intuito de se avançar para uma candidatura à criação de um curso profissional na área dos bombeiros. A ideia é que “os jovens que terminem o 9º ano de escolaridade, possam escolher esse curso profissional e completar o 12º ano com uma formação bipartida, isto é, uma formação naquilo que é a sua qualificação técnica na área do bombeiro que lhes permite ter essa qualificação profissional e terminar também a sua escolaridade obrigatória”, revela Luís Soares prevendo que o curso já possa ser iniciado no próximo ano letivo 2024/2025.
Sem comentários:
Enviar um comentário