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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Feira do Naso promove burro mirandês

A 5 e 6 de Setembro, o planalto mirandês ganha nova vida com as Festas da Nossa senhora do Naso. Momento para a organização de gincanas, danças, caminhadas, concurso da raça asinina de Miranda. No dia 6 cumpre-se uma tradição centenária com a Feira do Naso, momento para a transacção de burros.

Nas terras de Miranda do Douro o burro é um «fiel amigo» que ainda hoje auxilia pontualmente nos trabalhos agrícolas. O animal de temperamento dócil, pêlo comprido e grosso, orelhas grandes, largas na base e arredondadas na ponta, patas robustas é um símbolo desta região transmontana.

Nos dias 5 e 6 de Setembro revive-se na aldeia de Póvoa, concelho de Miranda do Douro, uma tradição antiga: A Festa da Nossa Senhora do Naso. Estas festividades eram no passado o momento em que os habitantes das aldeias do planalto se deslocavam a Póvoa e conviviam. Festas que se assumiam como «as principais celebrações da região», explica a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), entidade organizadora do evento.

Um dos momentos altos da festa era a Feira do Naso, um momento de compra e venda de burros. A 6 de Setembro, a recriação desta feira é uma oportunidade para contactar de perto com o burro transmontano.

O despovoamento das aldeias e mecanização da agricultura levaram ao fim da Festa da Nossa Senhora do Naso, não se realizando durante alguns anos. Em 2002, a AEPGA retomou a tradição e organiza anualmente este momento de celebração da cultura mirandesa. «É um evento-chave para a valorização do Burro de Miranda», afirma a associação.

O programa é diversificado e conta com gincana, dança, concurso da raça asinina de Miranda, caminhada da Póvoa ao Naso.

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