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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Pede indemnização de 891 mil euros após 76 operações

Filipa Madeira foi operada 76 vezes devido a uma infeção generalizada após ter sido submetida a uma cesariana. A mulher culpabiliza o hospital de Bragança e exige uma indemnização de 891.500 euros por “grave negligência e incúria médica”, avança o Jornal de Notícias.
Em maio de 2008, Filipa Madeira ia dar à luz, mas por complicações várias não pôde fazê-lo de parto natural e teve que ser submetida a uma cesariana. Em resultado desta intervenção cirúrgica contraiu uma infeção nosocomial, que não foi devidamente diagnosticada, levando a que fosse submetida a 76 cirurgias.

Filipa teve de retirar o útero, tecidos podres, fazer transfusões de sangue, chegou a ficar em coma, realizou transplantes de pele e teve várias outras complicações físicas e psicológicas, noticia o Jornal de Notícias.

“Tenho provas em como o atendimento que me fizeram foi negligente. Senti que me trataram como lixo e nunca me deram valor. Por isso dei entrada com o processo em tribunal”, explica a antiga cabeleireira que diz não conseguir trabalhar, uma vez que não pode fazer o mínimo esforço abdominal.

A Segurança Social disse-lhe que “não reunia condições de incapacidade” para receber uma pensão de invalidez e. por isso, resolveu processar o hospital que inicialmente a tratou.

Em junho de 2014, a advogada de Filipa deu entrada com um processo no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, pedindo uma indemnização de 891.500 euros, por danos morais, físicos e patrimoniais. “Após a infeção hospitalar pós-cirúrgica, que só ao hospital e profissionais que nele laboram pode ser imputada, sobressai que não foram votados à Filipa a atenção e cuidados necessários, atempados e adequados para evitar a sépsis grave e respetivas consequências”, indica o processo.

“O dinheiro não vai trazer-me de volta o tempo em que não vi o meu filho crescer e a saúde que perdi. Mas compensará o muito sofrimento por que passei durante estes anos, as despesas que tenho e terei sempre em acompanhamento médico, bem como a impossibilidade de poder trabalhar. E pode fazer com que o meu marido regresse a Portugal, já que foi obrigado a emigrar para Angola para sustentar a família”, conta.

in:jn.pt

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