De acordo com a figura máxima do Comando Territorial de Bragança da Guarda Nacional Republicana (GNR), o octogenário, que vive sozinho, foi surpreendido dentro da sua própria residência por dois larápios que o agrediram de forma violenta. Encapuzados, os assaltantes terão, ainda, apontado uma arma à cabeça do homem de 81 anos para que este lhes indicasse onde guardava o dinheiro e alguns bens de valor.
A vítima, que entregou tudo o que tinha, sensivelmente, 350 euros, teve de ser assistida no Hospital de Bragança, devido, sobretudo, à gravidade dos ferimentos, a maioria na cabeça e rosto. “Um cidadão português com 81 anos de idade que foi alvo de agressões muito violentas por volta das 3 da manhã no interior da sua casa que fizeram com que tivesse de ser socorrido no hospital pelos ferimentos de que foi vítima”, contou o comandante Amílcar Ribeiro ao Diário de Trás-os-Montes, acrescentando que, o montante do roubo foi de “cerca de 350 euros que ele teria na sua posse".
Se aquela quantia de dinheiro representava as poupanças de uma vida ou se o idoso costumava andar frequentemente com esses valores, o Comandante afiança que essa é uma questão que será apurada durante a investigação. “Esse e outros aspetos de mais interesse serão investigados para que possam, posteriormente, conduzir à detenção dos autores deste crime bárbaro que choca o cidadão comum e que sempre nos deixam perturbados, merecendo uma condenação proporcional ao acontecimento”, afiançou o principal responsável pelo Comando Territorial de Bragança.
Após os dois criminosos terem fugido do local do ilícito, os vizinhos apercebendo-se da envolvência de toda a situação, terão imediatamente alertado as autoridades competentes. “O octogenário não tinha capacidade nem discernimento para pedir socorro e os vizinhos perante aquele cenário é que desenvolveram toda a ajuda e tudo aquilo que foi necessário fazer. Foi prestado socorro e assistência médica e dado conhecimento às autoridades competentes, neste caso à GNR”, detalhou Amílcar Ribeiro.
A GNR tomou conhecimento do sucedido, participou ao Ministério Público e, face às características do crime em si, foi envolvida a Policia Judiciária que, a partir de agora, terá de desenvolver diligências no âmbito da sua competência. “A situação que ocorreu em Gimonde no dia 6 às 3 da manhã foi grave e com contornos que obrigaram a uma intervenção em termos de investigação mais apurada, que passou para outro patamar, da competência da Polícia Judiciária”, concluiu o comandante da GNR, sublinhando que “este tipo de ocorrência é sempre grave e sem sentido nenhum”.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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