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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Apicultores receiam chegada da Vespa Velutina à região transmontana

Apesar de serem quase nulos os focos de Vespa Velutina, mais conhecida por Vespa Asiática, identificados no distrito de Bragança, os especialistas não têm dúvidas que o inseto vai mesmo chegar a todo o país.
Quem o diz é Bruno Moreira, do grupo de apicultores a Turma da Abelha:

“Eu não dúvido de que ela vai colonizar o país todo. Mas tenho a certeza que não vai chegar ao Nordeste Transmontano e às terras altas de uma forma tão intensa como se está a manifestar no litoral onde tem as condições ótimas de sobrevivência, ao passo aqui  são zonas mais agrestes, com amplitudes térmicas maiores, verões complicados, muito quentes, invernos frios, e, como tal, não têm as condições próprias.

Até agora, foi destruído um ninho em novembro do ano passado em Torre de Moncorvo, já há ninhos destruídos em Vila Real, e, portanto, é uma questão de tempo até ela chegar cá.”

Um presumível aparecimento que está a deixar os apicultores preocupados, até porque se trata de um predador com capacidade para dizimar por completo um apiário, como refere Francisco Rogão, vice-presidente da Associação de Apicultores da Serra de Monte Mé – A Seita da Abelha, de Macedo de Cavaleiros:

“É uma preocupação porque é um predador de topo, na nossa natureza não há predador para ela, de maneiras que, se houver alimento, ela desenvolve-se sem controlo. Tem um modo muito agressivo de atacar as abelhas, no fim do verão há poucos insetos, e, por isso, caçam as abelhas porque não há mais nada com que se possam alimentar. Na zona do Minho chegam a dizimar apiarios completos, pelo que nós também temos esse receio.”

No entanto, os Abelharucos, um pássaro que se alimenta de insetos, essencialmentede abelhas e vespas, é abundante no Nordeste Transmontano e pode até vir a ser um aliado quando a vespa Velutina aparecer, explica ainda Bruno Moreira, do grupo de apicultores Turma da Abelha:

“O Nordeste Transmontano é todos os anos invadido pelos Abelharucos, que é um pássaro que também ataca as abelhas e a partir deste ano vamos ter oportunidade de observar e avaliar a interação entre eles e a vespa Velutina, de forma a compreender se, de facto, os doisse complementam e vão atacar os apiários ou se, eventualmente, as Velutinas vão entrar na cadeia alimentar dessa ave, e, se assim for, tornar-se-á um aliado em vez de um obstáculo.”

No caso de Macedo, o Município, em parceria com os Bombeiros Voluntários e a Associação de Apicultores da Serra de Monte Mé, têm concebida uma estratégia de monitorização e combate na eventualidade da praga aparecer na região.

De lembrar que no distrito de Vila Real já foram identificados vários focos de Vespa Velutina.

Escrito por ONDA LIVRE

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