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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 16 de setembro de 2018

Nove meses com uma comunidade cigana

António Sérgio Strecht conquistou a simpatia deles: as fotos e o vídeo que o fotógrafo cedeu à SÁBADO atestam-no. "São mesmo boa gente", afirma.


O Natal, a Páscoa e outras datas assinaláveis do calendário foram passadas com eles. António Sérgio Strecht, 35 anos, estava empenhado em registar o quotidiano da comunidade cigana de uma aldeia de Trás-os-Montes, Penhas Juntas, entre 22 de Setembro de 2017 e 3 de Junho de 2018. "Muitas vezes nevava quando ia para lá. Não levava grandes expectativas, era mais a vontade de estar com eles. São mesmo boa gente", conta à SÁBADO o fotógrafo. 


A empatia de António Sérgio com os moradores do Bairro da Formiga, ali instalados há 30 anos, resultou num extenso portfólio de mais de 4.000 fotos – que obviamente não ficaram na gaveta. Mais de 2.000 pessoas tiveram oportunidade de vê-las no Clube de Bragança, até 25 de Agosto, na exposição Resiliente (o nome evoca a paciência do autor e a dificuldade em singrar na fotografia). 


O fotógrafo tenciona agora expô-las em Lisboa, Porto e Bilbau. Até porque, ressalva, é importante desmistificar uma série de estereótipos associados à etnia: "São mais livres. A vida deles acaba por ser muito mais simples do que a nossa." E, sendo nómadas, fazem "o seu Erasmus" pelas redondezas quando passam temporadas de semanas com familiares acampados em Chaves.


Raquel Lito
Revista Sábado

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