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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Tratores já fizeram 29 vítimas mortais este ano

Distrito de Bragança regista o maio número de casos, com quatro mortos.
Vinte e nove pessoas morreram este ano vítimas de acidentes com tratores agrícolas, enquanto cerca de três dezenas ficaram feridas com gravidade. Os sinistros com estas máquinas continuam a preocupar as autoridades, sobretudo a GNR, que desenvolve no terreno várias ações de sensibilização. Em 2019, morreram 57 pessoas em incidentes envolvendo este tipo de veículo.

Este ano, até ontem, Bragança era o distrito onde se verificaram mais acidentes mortais, com um total de quatro vítimas. Seguem-se os distritos de Santarém, da Guarda e de Viseu, com três mortos cada.

A maioria dos desastres com tratores aconteceu durante trabalhos agrícolas ou em caminhos florestais com um piso muito acidentando, fora de estradas principais ou secundárias. Verifica-se também, com frequência, o capotamento do veículo. As vítimas acabam por ser colhidas pelos tratores e morrem esmagadas.

Um outro ponto em comum em muitos dos acidentes registados este ano prende-se com o facto de acontecerem numa altura em que o tratorista se encontra sozinho, o que atrasa o acionamento dos meios de socorro. Ainda no dia 10 deste mês, na Mealhada, um homem, de 73 anos, saiu de casa para realizar trabalhos num campo agrícola. Perto da hora de jantar, estranhando a demora e alarmados por não o conseguirem contactar, vários familiares procuraram o trabalhador, que acabaram por encontra já sem vida, junto ao trator.

Muitos tratoristas não fazem também uso do chamado arco de Santo António, uma estrutura em ferro que tem como objetivo proteger o condutor de ficar esmagado num capotamento. A maioria das vítimas mortais é do sexo masculino e tem mais de 65 anos.

Luís Oliveira

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