O director do parque, Artur Cascarejo, considera que a qualidade do projecto mereceu o reconhecimento europeu.
“Candidatámos à Direcção Geral de Artes e Espectáculos em parceria com uma empresa de promoção de eventos culturais, chamada Pacatodisseia, e fizemos também a candidatura deste projecto a nível da União Europeia, que considerou um projecto exemplar ao nível do desenvolvimento sustentável e de capacitar a cultura como forma de afirmação da identidade de um território”, referiu.
O projecto tem realizado espectáculos em aldeias dos concelhos Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.
Agora é a vez de Frechas receber a iniciativa final.
“Agora vai ser feita a apresentação final, com as pessoas das aldeias, com esses técnicos e também com alunos da Esproarte de Mirandela. Eu penso que a União Europeia o que valorizou neste projecto foi esta ideia do envolvimento das populações, a participarem activamente”, explicou.
O programa do festival inclui três performances dos artistas Fernando Mota (música), Carla Galvão e Sofia Cabrita (Teatro), Yola Pinto e Nuno Veiga (dança), duas instalações multimédia e uma exposição de fotografia, desenvolvidas em parceria com os alunos da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo do Politécnico de Bragança, a apresentação do grupo tradicional de castanholas de Contins, uma sessão de observação de aves e uma conversa sobre a Linha do Tua.
O festival acontece ao ar livre e o acesso é gratuito.
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