A entidade ainda ocupou o espaço durante alguns anos, desenvolvendo atividades de natureza turística, de contacto com a natureza e desportos náuticos, mas atualmente não é utilizado.
Posto isto, a autarquia decidiu reaver o espaço, o que já foi deliberado em reunião de câmara, explica o vice-presidente, Rui Vilarinho:
“Já no mandato anterior tivemos várias reuniões com o concessionário, no sentido de solicitar esclarecimentos acerca do abandono daquele espaço, o que para nós é deprimente.
Fizemos um esforço, conjuntamente com todos os serviços, para que ele tivesse condições para fazer investimento, sendo que se não o fizesse teríamos de tratar do assunto de outra forma, tirando-lhe o espaço.
Já neste mandato foi notificado, passou o tempo legar e não respondeu. Por isso agora vai ter de entregar as chaves. Se não o fizer, iremos fazer uma posse administrativa.
A justificação que deram para não continuar a usar o espaço foi que não seria vantajoso financeiramente, estavam com dificuldades, o que nós compreendemos mas não permitiremos nem seremos passivos para que esta situação se protele no tempo, sendo que a cada dia que passa aquilo está a degradar-se mais.”
Depois de estar sob alçada da autarquia novamente, poderão ser vários os destinos a dar àquele espaço, o importante é que volte a ter dignidade, refere o vice-presidente:
“A degradação tem sido cada vez maior e temos de contrariar isso.
Estes são os passos normais e esperemos que aquele espaço volte a ter nobreza e dignidade.
Depois de estar na nossa posse, poder-se-ão fazer ali inúmeras situações como candidaturas ou concessão.
Enquanto estiver na posse de outros nem sequer temos autorização para entrar no espaço.
Se eventualmente a empresa entender que deve contestar, fá-lo-á, nós temos é que atuar desta forma.”
O contrato foi estabelecido em 2012 e estaria em vigor por 15 anos, até 2027, renovando-se de cinco em cinco anos.
Contactámos a empresa mas foi-nos dito que não iriam comentar, para já, a questão.
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