O financiamento já está garantido e a albufeira tem que estar construída até ao final de 2025. Esta barragem já vem a ser reclamada há quase 10 anos. Vai abranger cerca de 600 hectares. Numa sessão de esclarecimento sobre a “estratégia de regadio”, o presidente da câmara, afirmou que estes processos têm que ser mais rápidos.
“Temos mesmo que facilitar estes processos. Não é aceitável que demore 10 anos, 15 anos a fazer um reservatório de água, não é mais do que isso, é uma barragem. Não estamos só a falar de reservas para regadio, que são importantíssimas, as pessoas têm que se aperceber que sem água nas barragens não há regadio, não há alimentos”, frisou o autarca.
Além da barragem Redonda das Olgas, vai ser feita ainda a barragem dos Cerejais, em Alfândega da Fé, e o alteamento da Burga.
“Para o alteamento da barragem da Burga, para aumentar a capacidade de armazenamento do recurso água, porque a bacia tem capacidade para mais água, ou seja, a água que todos os anos se perde por descarga, nós queremos aproveitar para regadio de cerca de 320 hectares que estão equipados com uma rede, mas que não têm garantia de fornecimento de água. O terceiro projecto é para aproveitamento da água da barragem de Santa Justa para pequenas áreas imediatamente a jusante dessa barragem, para populações que não ficaram beneficiadas logo quando se fez o projecto inicial”, explicou o consultor da câmara municipal de Vila Flor, ligado aos projectos, Campeã da Mota.
O director Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural visitou Alfândega da Fé e Vila Flor e esteve presente na sessão de esclarecimentos. Rogério Ferreira salientou o empenho dos autarcas em investirem na agricultura.
Os três projectos vão custar cerca de 25 milhões de euros. Na sexta-feira foi feita uma sessão de esclarecimentos em Vila Flor sobre a “estratégia de regadio”.
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