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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Do colaborador do Blogue e Grupo do Facebook, Memórias... e outras coisas... de Luís Abel Carvalho, o livro “Nada morre duas vezes”.

 SINOPSE

"Ricardo sentiu-se no fim da estrada. Estava sozinho com a sua dor. Era já tarde quando telefonou para casa dos tios a dizer que dormiria em São Bernardo. Foi para São Paulo, onde chegou, por volta das duas da manhã e dormiu essa noite na Praça da Sé, encostado à parede da catedral.( A sua primeira noite como sem-abrigo). A essa hora só havia prostitutas, cafe­tões, bêbados e alguns sem-abrigo".

"Subiu para uma árvore frondosa e escondeu-se entre os ramos de onde podia ver o corpo inerte de Maurício atravessado na estrada. Rezava a todos os Santinhos para que alguém apa­recesse depressa e o levasse para o hospital, porque sangrava muito e tinha deixado um lastro de sangue, ao ser arrastado. Finalmente parou um carro castanho, de onde saíram dois ho­mens que meteram o corpo dentro do carro. Arrancaram a toda a velocidade em direção a Santa Maria de Jetibá, que ficaria a uns quinze quilómetros.

Ricardo sentiu-se aliviado, mas não sabia se deveria continuar em frente ou voltar para trás. Receava que Maurício inventasse uma história qualquer, saísse nos jornais e a polícia começasse a procurá-lo. Na cabeça dele passou logo um filme com polícias fortemente armados, com cães raivosos e popula­res furiosos, numa caça ao homem. A sua imaginação fértil só lhe aumentava a sensação de horror. O pânico tomou conta dele e Ricardo ficou apavorado, em grande sofrimento. Meteu-se mato adentro, no sentido Nordeste, em direcção ao deserto do seu vazio e do seu futuro".

A obra pode ser adquirida AQUI.

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