A câmara de Miranda do Douro acaba de aprovar a aquisição de dois terrenos, em Sendim, para a sua implantação.
Este é um projecto debatido há já vários anos e Vítor Bernardo, vereador com o pelouro das obras municipais, admite que agora a obra vai mesmo em frente.
“O matadouro intermunicipal era tema de campanha há 25 anos. Há uma coisa que eu posso garantir, se levarmos isto para a frente como estamos a pensar, nas próximas eleições vai deixar de ser tema de campanha”, afirmou.
Esta é uma infra-estrutura urgente, porque a actual unidade de abate, instalada em Miranda, já não tem capacidade de resposta para as necessidades da região e é considerada um foco de poluição das águas do rio Fresno. O matadouro que vai nascer em Sendim vai ser maior e com condições adequadas às novas realidades.
“Vai ser mais moderno. A refrigeração não vai funcionar com gases que se utilizam agora, mas com CO2, o tratamento e acondicionamento dos animais para abate vai ter outras regras e condições, e obviamente a parte energética e acessibilidade”, explicou, acrescentando que vai ser construído em cerca de 2 hectares, enquanto o de Miranda do Douro tem apenas 400 m2.
A obra vai custar mais de 4,1 milhões euros e deve durar 18 meses. O concurso será lançado no primeiro semestre de 2023.
A câmara de Miranda também já deliberou a aprovação dos projectos de licenciamento, arquitectura e execução do matadouro.
O município suportará a totalidade dos custos da construção, o que não invalida que, mais tarde, haja financiamento público para a obra.
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