No Carnaval, é tradição ter butelo e casulas na mesa dos transmontanos, no entanto, estava a cair em desuso. E assim, decidiu criar-se a confraria, em 2011, como forma de preservar estes dois produtos.
“Esta confraria surge de um grupo de amigos, do qual eu ainda não fazia parte na altura, em que com alguma regularidade se juntavam para fazer um jantar em comiam butelo e casulas, isto porque durante algum tempo estavam a cair em desuso e já era um produto que era difícil de encontrar e então esse grupo de amigos gostavam das tradições e surgiu a ideia de fazer a confraria”, contou o Grão-Mestre Francisco Figueiredo.
Actualmente, a Confraria conta com aproximadamente 100 confrades e com um trabalho imparável de valorização dos produtos que representam.
“Durante este tempo todo em que a confraria existe, a venda do butelo aumentou, todos os anos a procura pelo butelo é cada vez maior e também as casulas que era um produto que já quase não se comia, também aumentou em termos de procura”, frisou.
Além da valorização do produto, que leva à subida do preço do butelo, rondando actualmente os 25 euros, a Confraria tem participado em eventos de divulgação por todo o país e no estrangeiro.
Em Abril de 2022, alguns membros da Confraria foram às Furnas, nos Açores, a título de experiência, confeccionar no solo vulcânico o cozido com os produtos transmontanos.
O novo Capítulo e Cerimónia de Entronização de novos confrades da Confraria do Butelo e das Casulas aconteceu no Festival do Butelo e das Casulas, que decorreu até ontem, em Bragança.
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