Vigília aconteceu na Praça da Sé
Irina Bodemqhuiq é ucraniana e vive em Bragança há cerca de 20 anos. Foi uma das várias pessoas que, na sexta-feira à noite, apesar do frio que se fez sentir, saiu de casa para pedir paz. No dia em que se assinalou um ano de guerra na Ucrânia, juntou-se a vários outros ucranianos e brigantinos, numa vigília, na Praça da Sé, em Bragança, lembrando que o país não merece o que está a viver. “Foi um ano muito duro. Na semana passada, um primo meu faleceu na guerra. O país todo sofre muito. Um país tão grande, tão bonito, não merece. No centro da Europa, morreu já tanta gente… custa. O coração dói na mesma e vamos lutar até ao fim”.
Yuliya Chokhriy também é ucraniana e vive em Bragança. Tem ajudado a dinamizar algumas iniciativas para ajudar o país onde nasceu. Esta foi mais uma a que se juntou porque é importante continuar a apelar ao fim da guerra. “Praticamente, todos os ucranianos que eu conheço, que estão aqui em Bragança a viver, têm uma parte sua que ficou a viver na Ucrânia. Sejam pais, irmãos, primos. Dizem que é muito complicado, que continuam com medo, porque não sabem o dia de amanhã”.
A vigília pela paz, em Bragança, foi organizada por alguns dos ucranianos que vivem na cidade e também pela Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia.
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