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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Norte é a região que mais contribuiu para produção de energia hídrica - APA

 O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) revelou hoje que o Norte é a região do país mais contribuiu para produção hídrica do país, salientando o desempenho dos distritos de Bragança e Braga.


“A região Norte, é a região do país que mais contribui para a produção de energia renovável no país, com destaque em particular para a produção hídrica – é aqui que estão as grandes barragens”, indicou Pimenta Machado, durante a sua intervenção na Conferência Inaugural do “Ano OE 2023: Energia e Clima”, em Braga.

Segundo o responsável da APA, em 2022, a bacia hidrográfica do Rio Douro foi responsável por 50% da produção hídrica, seguindo-se depois o Cávado.

Já em 2021, acrescentou, os dados sobre a produção desta energia renovável colocavam o distrito de Bragança e Braga na liderança, seguidos de Vila Real.

Numa abordagem aos desafios da gestão da água em contexto de alterações climáticas, o responsável da APA revelou ainda que é no centro onde mais se produz energia eólica, e no Alentejo e Algarve a fotovoltaica.

“Do ponto de vista da gestão da água, em janeiro, início de fevereiro, temos albufeiras diria quase cheias. No resto do país, diria que há uma linha que percorre o rio Tejo com o Norte e o Centro com mais água e no Algarve menos água. Nesta altura, temos três barragens com níveis inferiores a 20% - Bravura, no barlavento algarvio, Monte da Rocha e Campilhas na Bacia do Sado e que levantam preocupações”, adiantou, em declarações à Lusa.

Ainda assim, o vice-presidente da APA considera que Portugal nunca esteve “tão bem preparado” do ponto de vista da gestão da água para lidar com as alterações climáticas.

“O ano passado foi um ano em que aprendemos muito. Foi o terceiro ano mais seco de sempre e, apesar de tudo, para o conjunto das utilizações, não faltou água”, indicou, salientando que foram tomadas medidas preventivas para que tal não sucedesse, e preparado um conjunto de ações para tornar as regiões mais resilientes às alterações climáticas, apontando como exemplo a primeira central de distribuição de energia no Algarve à escala industrial.

A dependência dos recursos hídricos provenientes de Espanha, foi apontado pelo responsável da APA como um dos desafios na gestão da água em contexto de alterações climáticas, que avançou que Portugal depende “mais de 50%” do país vizinho.

De acordo com Pimenta Machado, 60% dos recursos são provenientes de Espanha e 64% do território continental de Portugal está integrado nas bacias hidrográficas de rios internacionais.

O dirigente participou hoje na iniciativa do Conselho Diretivo Nacional da Ordem dos Engenheiros que decretou o ano de 2023 como o "Ano OE Energia e Clima” e que pretende contribuir com propostas concretas aos desafios que se impõe, a apresentar em 25 de novembro, no Dia Nacional do Engenheiro.

VSYM//LIL
Lusa/Fim

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