O governante falava nas comemorações do Dia da Unidade do Comando Territorial de Bragança, que decorreram hoje, em Carrazeda de Ansiães, onde falou do investimento que está a ser feito nas forças de segurança e que, nesta região, contempla seis quartéis da GNR.
O investimento estimado é de cerca de cinco milhões de euros, embora o ministro tenha advertido para o contexto das obras públicas que “estão a ser adjudicadas acima do que era previsto, dado os efeitos da inflação”.
Dos investimentos previstos para o distrito de Bragança, um já está em curso, o quartel da GNR de Vimioso, e cinco estão em projeto de execução, nomeadamente os de Vinhais, Rebordelo, Carrazeda de Ansiães, Argozelo e Alfandega da Fé.
Não havendo imprevistos, segundo José Luís Carneiro, os projetos de execução deverão estar concluídos até março, abril, os contratos com as câmaras municipais serão feitos entre abril e junho, e haverá condições para lançar as obras a concurso entre junho e julho.
Depois disso, será necessário contar “com cerca de seis meses em termos de concurso público”, como acrescentou, o que implicará a conclusão de todo o processo administrativo só no final do ano.
Estes investimentos nos quartéis da GNR do distrito de Bragança fazem parte de um conjunto em curso em todo o país que totaliza 607 milhões de euros, 123 milhões dos quais estão em execução.
O ministro lembrou que o distrito de Bragança foi também reforçado, em 2022, com 34 novos militares da GNR e disse que para 2023 irão ser avaliadas “as necessidades e se é necessário reforçar os meios”.
O governante destacou que Bragança é um dos distritos portugueses que contribuiu para que Portugal seja considerado um país seguro, com níveis de criminalidade baixos, e o registo de menos 100 ocorrências em 2022, quando comparado com 2019, o ano antes da pandemia.
A GNR é responsável pela maior parte do território do distrito de Bragança, com um efetivo de 625 elementos que o comandante distrital, Lobo de Carvalho, disse que “são suficientes para prestar um serviço de qualidade e de segurança”.
O comandante indicou que o propósito é esta força crescer, nesta região, em áreas como o apoio ao patrulhamento e “qualificar ainda mais as especialidades dos serviços, nomeadamente na investigação criminal” ou no serviço de proteção do ambiente e da natureza.
“Nós não podemos esquecer que este território é um território vastíssimo que tem características e assimetrias notórias e a Guarda Nacional República tem que estar preparada em todos esses contextos”, considerou.
“Implica e exige um elevado grau de prontidão para estar no terreno e junto do cidadão, mitigar tudo aquilo que de nefasto possa ocorrer, mas significa também qualificar ainda mais os nossos homens”, acrescentou.
O comandante salientou ainda que a Guarda tem a “perceção de que na generalidade existe um sentimento de segurança reforçado, para lá dos indicadores formais da criminalidade”, nesta região.
“Nós vemos isso no nosso dia a dia no contacto permanente que temos com a sociedade do distrito de Bragança”, referiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário