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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Bragança aguarda discussão mais aprofundada sobre programa do Governo

 O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, considerou hoje que o programa do Governo para a habitação ainda se encontra numa fase “embrionária” para avaliar o impacto das medidas no concelho transmontano.


O autarca social-democrata reconhece que, embora numa dimensão menor em relação a outros municípios, Bragança tem muitas casas devolutas e falta de oferta, nomeadamente no mercado de arrendamento, além da pressão dos preços, mas ainda não consegue ajuizar se as propostas do Governo têm a solução.

“Muita coisa ainda vai ser discutida relativamente àquilo que foi apresentado. Eu creio que estamos numa circunstância ainda embrionária relativamente a estas propostas e há de haver, seguramente, muita discussão para que se consiga fazer luz”, afirmou à Lusa.

Segundo o autarca, embora não tendo “a massificação que existe noutros pontos do país”, o problema da habitação afeta também o município transmontano, e consequentemente as medidas que forem decididas a nível central.

“Nós não deixaremos de, na altura certa, avaliarmos convenientemente aquilo que são as propostas apresentadas pelo Governo e manifestarmos a nossa opinião relativamente àquilo que hoje já é discutido na praça pública como algo negativo até para os próprios proprietários”, indicou.

Em Bragança, como disse, “não abunda a habitação, não há habitação disponível” ao mesmo tempo que “há muita habitação que está encerrada durante o ano inteiro”.

“Obviamente que terá que haver aqui aquilo que é a compatibilização dos interesses dos proprietários com aquilo que é o interesse maior do próprio país no sentido de haver disponibilidade de habitação para pessoas que dela necessitam”, considerou.

O presidente da Câmara apontou o caso mais visível que é o dos alunos do Instituto Politécnico de Bragança, que têm tido “alguma dificuldade em encontrar alojamento”.

“Tanto é que já houve tempos em que o próprio município teve necessidade de reunir com os empresários do setor no sentido de poderem estimular também junto dos próprios clientes o processo de arrendamento para conseguirmos garantir que os alunos tinham essa possibilidade de arrendar as habitações”, exemplificou.

Hernâni Dias reiterou que, “comparado com outros territórios, o problema não é tão grande” em Bragança, ainda assim há “centenas de habitações devolutas, que provavelmente numa fase posterior, dependendo daquilo que vierem a ser as regras adotadas, poderão vir a sofrer alguma intervenção”.

“De qualquer forma acho que é um assunto que ainda vai ter muita discussão, e nós não deixaremos de recolher os nossos dados dentro do território para percebermos exatamente aquilo que está a acontecer, o número de habitações que estão disponíveis, aquelas que possam ser consideradas devolutas”, afirmou.

O presidente da Câmara de Bragança considerou ainda que o Governo devia ter tido o cuidado de ouvir os municípios numa fase prévia e “junto dos próprios tentar obter dados concretos e objetivos para depois se poder criar uma solução que fosse consentânea com aquilo que são os interesses, não só dos proprietários, mas também daqueles que necessitam das habitações”.

Para minimizar o problema da habitação, o município de Bragança tem programas de apoio ao pagamento das rendas de pessoas carenciadas e alguns fogos em edifícios recuperados na zona histórica com rendas acessíveis.

O Governo criou o programa Mais Habitação, que se encontra em discussão pública até meados de março, apresentado para, entre outras medidas, aumentar a oferta de imóveis, o número de casas no mercado de arrendamento e combater a especulação.

HFI // JAP
Lusa/Fim

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