Os objetos de madeira da Cut Out têm por base a região de Trás-os-Montes, seja através das espécies mais emblemáticas da flora ou da fauna, as raças autóctones, ou o imenso património construído.
Cut Out (Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/GI) |
Aberta nos derradeiros meses de 2022 no centro histórico de Bragança, a Cut Out apresenta exclusivamente objetos em madeira, decorativos ou utilitários, desenhados e produzidos em Trás-os-Montes, em harmonia com a natureza.
A temática das peças é sempre alusiva à região. “Trabalhamos com alguns temas, nomeadamente o património construído, a fauna e a flora, bem como religiosos. Criamos peças em madeira inspiradas nesse património transmontano”, afirma Mário Ortega, arquiteto, que partilha o MorphoPolis, gabinete de arquitetura, com o pai, João Ortega, a partir do qual nasceu a ideia da loja.
Mário Ortega, João Ortega e Catarina Afonso, da Cut Out (Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/GI) |
Desde rusticas tábuas para a cozinha, tabuleiros, peças decorativas, bases para copos, marcadores de mesa, individuais, ímanes ou porta-chaves, a variedade de produto na Cut Out é grande. A decoração tanto pode ser a folha de uma videira como a de um carvalho negral ou de um castanheiro que povoa o Parque Natural de Montesinho. “Usamos sobretudo a madeira e criamos peças com atração estética. A nossa coleção Herbarium tem as folhas de várias árvores de espécies mais associadas à região”, prossegue o arquiteto. “Todos os objetos têm uma ideia pedagógica porque levam a informação sobre o que é representado. Se for a imagem de um porco explicamos na peça que é um porco de raça bísara, ou uma vaca mirandesa, ou o cão de gado transmontano.”
Cut Out (Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/GI) |
Cut Out (Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/GI) |
Cut Out (Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/GI) |
O respeito pela ecologia é uma constante. “Estamos a pôr de parte os vernizes e tintas para usar cera de abelha e outros materiais naturais que garantam um acabamento suave e agradável”, acrescenta.
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