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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

JÚLIA RODRIGUES QUER A SEDE DA CCDRN EM MIRANDELA

 AUTARCA ADMITE SER "DIFÍCIL, MAS NÃO IMPOSSÍVEL".


Júlia Rodrigues quer a que a sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte seja deslocalizada do Porto para Mirandela, ou no pior dos cenários, a cidade do Tua ficar com a vice-presidência..

Apesar de admitir ser uma reivindicação “difícil de concretizar”, a presidente da Câmara de Mirandela entende que se “justifica” face à intenção do Governo em passar para as CCDR’s as competências em diversas áreas, entre as quais está a agricultura, e tendo em conta que Mirandela já acolhe a sede da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que tem mais recursos humanos que a própria CCDRN.

“Se de facto, a agricultura vai ser integrada nas competências da CCDR, a sede deveria ficar no interior do país, onde existem infraestruturas e equipamentos públicos capazes de albergar todas as pessoas que já cá estão, ou seja, a DRAPN tem mais trabalhadores que a própria CCDRN e sabemos que uma das áreas de grande trabalho vai ser a agricultura e por isso parece-me que uma vice-presidência, como já foi falado pela comunicação social, poderia ficar em Mirandela com a agricultura, mas acho que devemos ser mais ambiciosos e fazer com que isso fosse uma luta de todos, para que possamos ter a sede da CCDR em Mirandela”, diz a autarca socialista.

Além disso, Júlia Rodrigues lembra que a própria Assembleia da República aprovou uma resolução, publicada em Diário da República, no passado dia 27 de abril, em que recomenda ao Governo que todos os novos serviços e organismos da Administração Pública que venham a ser criados sejam instalados no interior do País. 

Declarações avançadas no programa “Reunião de Condomínio” na Terra Quente FM.

Recorde-se que a resolução do Governo que inicia o reforço, até ao fim do primeiro trimestre de 2024, das competências das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional está previsto que a CCDR’s vão receber integralmente, ou de forma partilhada, competências em nove áreas nomeadamente, na economia, cultura, educação, saúde, conservação da natureza e florestas, ordenamento do território, infraestruturas, formação profissional e agricultura e pescas.

Há vários meses que na região tem surgido muita contestação, sobretudo com o receio de que Mirandela venha a perder a sede da DRAPN, receios ainda mais justificados após a saída da Diretora Regional, Carla Alves, para ocupar o cargo de secretária de Estado da Agricultura, que viria a deixar no dia seguinte, mas desde então, e já lá vão seis meses, ainda não foi nomeado ninguém para o cargo de diretor regional de agricultura e pescas do Norte.

O QUE DIZ O DIPLOMA

Na agricultura, as CCDR passam a executar, na respetiva região, medidas de política agrícola, de desenvolvimento rural e de pescas, transferidas das direções regionais de agricultura e pescas, e segundo normas e orientações dos serviços centrais do Ministério da Agricultura.

AS CCDR recebem também das direções regionais de agricultura e pescas competências para validar projetos de investimento apoiados por fundos nacionais e europeus, incentivar projetos de desenvolvimento rural e apoiar os agricultores e as suas associações.

Serão responsáveis por coordenar o licenciamento da atividade pecuária e de estabelecimentos industriais e por acompanhar e controlar os programas de gestão e proteção da floresta.

Deverão realizar estudos de impacto ambiental nesta área e assumem a emissão de pareceres para a edificação em solo rural e no âmbito dos instrumentos de gestão do território, nomeadamente para aprovação, revisão e alteração dos planos municipais de ordenamento do território.

Passam também a deliberar sobre os pedidos de parecer prévio vinculativo para utilizações não agrícolas de áreas integradas na Reserva Agrícola Nacional (RAN) e colaboram com a entidade nacional da RAN em ações para a promoção e defesa desta reserva.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)
Foto: Canal Ntv

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