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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Primeiras cerejas com quebras de 50% nos pomares de Alfândega da Fé e Vilariça

 As condições climatéricas adversas registadas em abril, com grandes amplitudes térmicas, provocaram uma quebra de produção das primeiras cerejas que ultrapassa os 50% nos pomares de Alfândega da Fé e Vale da Vilariça.


A cooperativa de Alfândega da Fé prevê, contudo, uma produção final superior à do ano passado, uma vez que foram feitas novas plantações agora a entrar em produção.

o presidente da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé, Luís Jerónimo, explicou que “na altura de floração das cerejeiras, a floração não seguiu o seu ciclo normal, devido ao registo de grandes amplitudes térmicas durante o mês de abril entre o período do dia e da noite”.

“A condição climatérica registada durante a floração, que antecede o fruto, e nas variedades mais temporãs, levou a perdas na produção de mais de 50% devido ao calor excessivo durante o dia e as temperaturas baixas registadas à noite. Como produzimos em modo biológico, não aplicámos fitofármacos, e por estes motivos prevemos uma redução no vingamento do fruto”, vincou o dirigente.

De acordo com o responsável da cooperativa, a previsão desta colheita de cereja é de 20 toneladas, quando num ano normal ronda as 40 toneladas deste fruto.

"As quebras de produção nas colheitas mais temporãs, prevista para daqui a duas semanas, rondarão os 50%. Já na colheita de meia estação, que acontece no início de junho, a quebra é menor, já que a floração foi mais tardia e não foi tão afetada pelas condições climáticas adversas. Porém, as quebras previstas rondam os 20% da produção", explicou Luís Jerónimo.

Apesar das quebras verificadas agora na produção de cereja, a cooperativa de Alfândega da Fé prevê uma produção final superior à do ano passado, porque há "vários pomares de cerejeiras novos que estão a entrar em produção, devido às apostas feitas em novas plantações e reconversão de outras que foram feitas em anos anteriores”.

O responsável diz ser ainda "cedo para falar na qualidade da cereja, mas espera-se que seja boa dentro dos calibres normais".

Gil Freixo, um produtor de cereja estabelecido em Santa Comba da Vilariça, no concelho de Vila Flor (Bragança), relatou igualmente quebras a ultrapassar os 50% da produção de cereja devido, igualmente, às alterações climáticas.

“Aqui no vale [da Vilariça] as temperaturas durante o dia em abril, chegaram aos 30 graus e à noite os dois graus positivos. A amplitude térmica teve grandes oscilações. Registaram-se diferenças de temperatura muito grandes do dia para a noite”, indicou o produtor de cereja.

A Alfândega da Fé e o Vale da Vilariça são os maiores produtores de cereja da Terra Quente Transmontana.

Francisco Pinto

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