O objectivo é desenvolver estratégias que promovem o bem-estar e a saúde verde, usando tecnologias digitais e biológicas. O responsável pelo projecto, Paulo Leitão, explicou que para concretizar este objectivo foram definidas três linhas de acção, cada uma contribuindo de forma diferente.
“A primeira linha tem a ver com o desenvolvimento de técnicas inovadoras de reabilitação usando tecnologias digitais, estudou-se o caso-estudo de pessoas que são diagnosticadas com Esquizofrenia. A segunda linha foi o foco na produção sustentável, o desenvolvimento de novos ingredientes naturais ou de base biológica que são incorporados em produtos que contribuam para uma alimentação mais saudável e para uma prevenção e tratamento de doenças. A terceira linha tem a ver com estratégias de vida activa, parte de turismo, que promovam o bem-estar”, referiu.
Ontem, à margem de um seminário sobre o projecto, no BrigantiaEcopark, Paulo Leitão referiu que agora resta pôr os produtos criados no mercado.
Uma das linhas do projecto prende-se com a produção sustentável e estratégias de base biológica. Foram utilizados vários produtos locais para criar, por exemplo, corantes e antioxidantes naturais. Agora, foram incorporados em alguns alimentos, explicou a investigadora do IPB, Lilian Barros.
“Inicialmente temos que fazer esse estudo e produzir depois o ingrediente e ver metodologias de extracção para termos um maior rendimento desses ingredientes naturais. Depois vermos a sua aplicação e o que podemos produzir em termos de alimentos, por exemplo umas barras energéticas, bombocas”, disse.
O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave é um dos parceiros do projecto. João Vilaça, Pró-Presidente para a Investigação e Inovação deste instituto, diz que a participação passou, sobretudo, por ajudar a desenvolver um jogo que pode ajudar pessoas com esquizofrenia.
“O objectivo numa primeira fase passa pela criação da base tecnológica com acompanhamento clinico e agora passa pela aplicação do projecto em doentes e da validação da tecnologia face aquilo que é o contexto em que vai ser aplicado”, explicou.
O projecto é financiado pelo Programa Operacional Norte 2020. O IPB é o coordenador mas estão associados os politécnicos de Viana do Castelo, do Porto e do Cávado e do Ave.
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