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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

1ª Bienal Intercultural, Transfronteiriça e Europeia de Vimioso deu destaque à cultura da região

 A cultura é um dos patrimónios mais fortes que territórios como o Nordeste têm a seu favor e que é urgente valorizar, defender, promover e evidenciar


É esta a opinião do etnólogo José Quina, filho de um conceituado carpinteiro de Vimioso, que criou um museu, nesta vila, com várias peças ligadas aos usos e costumes mais antigos, muitas delas do pai.

José Quina foi um dos convidados da 1ª Bienal Intercultural, Transfronteiriça e Europeia de Vimioso e assume que em regiões onde falta gente, transportes, acessos e indústria, é necessário investir no que resta. “A bienal é um evento cultural de muita importância em territórios desertificados, como é o caso de Vimioso. Temos muito pouco mais onde possamos evidenciar-nos do que a cultura. É um valor que podemos ter para sobressair e autoafirmar-nos, já que não temos indústria e as possibilidades de tela são pequenas. Nós temos uma carga cultural muito forte podemos mostrá-la. É um valor que temos e que devemos valorizar”.

O Museu Etnológico José Quina foi criado há cinco anos. O etnólogo diz que estes espaços são fundamentais em territórios como Vimioso. “É algo muito importante, algo que urge preservar para que não deixemos perder a nossa riqueza do passado, a nossa história, porque ela pode projectar-nos no futuro”.

Na sexta-feira, José Quina apresentou o catálogo do museu, que conta já com mais de duas mil peças. “Há alfaias agrícolas, utensílios da vida doméstica e que se encontram aqui em Vimioso por iniciativa privada”.

A bienal começou na quarta-feira e termina hoje. Contou com várias exposições, congressos internacionais, projecção de filmes e documentários, danças e cantares, caminhadas interpretativas e visita a aldeias.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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