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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

PERCURSO DAS FAGACEAE

Vaca Mirandesa - Serra da Nogueira
1- Saída de Bragança pela N15 durante 2,5km.
2- Continuar pela N15 até cruzamento com N206.
3- Entrar na N206. A Sul da aldeia de Nogueira, à medida que a estrada ganha altitude, vemos soutos diversos, que podem ser fotografados a partir da própria estrada.
4- Subindo na direcção Oeste, pelas encostas que antecedem a Serra da Nogueira, atravessamos parte da maior mancha florestal de carvalho-negral da Europa. Antes do cruzamento para Carrazedo, os lameiros escondidos entre a mata, alimentam a raça bovina característica desta zona de Trás-os-Montes, a raça Mirandesa.
5- Entrar na N316. Ainda antes do cruzamento para Zoio (N41º44`56.21``, W6º55`15.12``), podemos observar plantações de castanheiro para produção de madeira, povoamentos florestais que se designam por castinçal.
Carvalhais - Estrada de Espadanedo
6- A estrada inicia a descida, no sentido Sul. Entre as aldeias de Zoio e Espadanedo podemos observar as encostas típicas do Nordeste, cobertas de matos, sobretudo estevas, intercaladas por soutos e carvalhais. Quando acaba a subida, chegamos a um cruzamento: para a esquerda acede-se a Celas e ao Miradouro das Fragas da Torre. Para a esquerda temos a aldeia de Negreda (N41º43`11.19``, W6º57`36.15``).
Neste cruzamento há uma boa escapadela a concretizar: visita à aldeia de Negreda e uma das surpresas do Nordeste Transmontano, o Cachão da Malhadinha .
Seguimos pela estrada local, ladeada por soutos contínuos. Até ao fim desta pequena aldeia são cerca de 3 km. Se estiver com um veículo todo-o-terreno, não pode deixar de ir visitar o Cachão da Malhadinha (N41º43`23.45``, W6º58`13.16``). Após a última casa da aldeia, o caminho é em terra batida. Passa ao lado do cemitério, sendo até ao ponto de visita 1 km exacto. Este fenómeno hídrico-geológico apenas a partir de 2004 passou a ser visitável, após melhoramento do caminho que dá acesso ao local . Neste momento tem já um par de miradouros com vedação, que permitem a contemplação deste fantástico elemento de forma segura e bastante próxima .
Cachão - Malhadinha
7 – Seguindo em frente na estrada voltamos encontrar uma paisagem diversificada, com novos soutos a rasgar a bravura dos matorrais ao lado de searas .
8 – Até Edroso (N41º37`44.89``, W6º56`16.63``) vamos ladeados de soutos. Por aqui, a estrada acompanha o fundo da serra da Nogueira , que se estende a Este a mais de 1200 metros de altitude. Nas suas encostas de urzes, floridas na Primavera, podemos cruzar-nos com rebanhos de ovelhas de ovelhas pastando sossegadamente. Para a direita e no sentido Oeste, podemos contemplar uma das panorâmicas mais abrangentes da região, vendo até à Serra da Padrela (já no limite dos concelhos de Valpaços com Vila Pouca de Aguiar e Chaves).
9 – Seguindo, chegamos ao cruzamento para Podence (à esquerda) e para Corujas (à direita). Seguimos para Podence (N41º35`33.18``, W6º55`36.41``). A entrada da aldeia mostra-nos diversos castanheiros antigos. Sendo esta uma freguesia com fortes tradições rurais, tem agora para visitar o Museu Casa do Careto, tradição etnográfica exclusiva de Trás-os-Montes!
Soutos Novos - Espadanedo
Também por aqui a cultura do castanheiro é antiga e bem enraizada, senão veja-se alguns dos topónimos locais . É uma aldeia com vários monumentos religiosos, de que se destaca a Capela de Santa Rita, séc. XVII, de propriedade privada e encimada por uma bonita torre sineira.
A partir de Podence pode ainda dar uma escapadela até à Área de Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo . Entrando no IP4 a saída para a Albufeira do Azibo é ao quilómetro 183. Além das atractivas praias fluviais (N41º34`58.50``, W6º54`00.21``), merecedoras da Bandeira Azul Europeia, esta área está dominada por sobreirais e carvalhais. Também podemos encontrar soutos, como aqueles à entrada de Santa Combinha . A sua fauna é diversificada, com destaque para a avifauna. Devido a isso, foram já colocados vários observatórios de aves, a partir dos quais pode tranquila e confortavelmente observar mergulhões-de-crista, milhafres ou corvos-marinhos. É também um local muito apreciado pelos adeptos da pesca desportiva.
Vista Panorâmica - Edroso
10 – Após Podence, siga pela estrada N102, na direcção de Macedo de Cavaleiros. Antes de cruzar o IP4, vire à direita, na direcção de Lamas de Podence. Entre esta aldeia e Corujas, encontrará diversos soutos, de idades muito variadas. Pode visitar nas imediações da aldeia o Santuário de Nossa Senhora do Campo, em cujos montes temos uma paisagem impressionante de soutos e nas cumeadas carvalhais. Segue-se até Corujas.
Albufeira do Azibo
11 - Em Corujas, é obrigatória a visita a um castanheiro milenar (N41º35'58,99'' W06º58'05,76''), que resiste ainda com alguns ramos verdes. Não muito longe, num caminho de terra batida, vêem-se castanheiros antigos e com imagens curiosas de resistência. Regresse novamente a Lamas de Podence e siga para Macedo de Cavaleiros. Visita à cidade.

in:rotadacastanha.utad.pt

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