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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 30 de maio de 2015

Afectação da Vespa do Castanheiro é mais grave do que o inicialmente esperado

A Doença da Vespa do Castanheiro, recentemente detectada na região de Trás-os-Montes, já afectou mais área do que o inicialmente previsto.

Descoberta no final de Abril no concelho de Valpaços e após realizadas prospecções mais minuciosas sobre a incidência desta praga, constatou-se que a Vespa do Castanheiro já também fez estragos em outros concelhos como Bragança, Macedo de Cavaleiros ou em Lamego, na margem sul do rio Douro.

"Foi uma má surpresa. A área da expansão da vespa é maior do que aquilo que pensávamos e surpreendentemente já se encontraram focos bastante desenvolvidos não só em castanheiros jovens, mas também em castanheiros adultos", afirmou à agência Lusa José Gomes Laranjo, presidente da RefCast e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). 

Apesar de terem sido desencadeadas estratégias orquestradas com juntas de freguesia, autarquias, produtores, instituições de ensino superior e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte para combater a doença, a tarefa não está a ser fácil devido à forma como o insecto deposita e aloja os ovos nos gomos dos castanheiros. 

Só quando formados os novos ramos é que se percebem as deformações e inchaços nas folhas. Depois de infectados os ramos não conseguem dar mais fruto e os prejuízos repercutem-se nas quebras de produção que poderão atingir, em casos mais extremos, os 80%. Agora a luta será desencadeada sem tréguas, de forma a combater uma doença que poderá colocar em risco uma das mais importantes produções agrícolas da região transmontana. 

Após terem sido mapeadas todas as áreas infestadas, a luta contra esta praga será posteriomente travada com recurso a técnicas naturais, largando no ambiente insectos parasitóides que se alimentam das larvas da vespa do castanheiro que estão alojadas nas árvores. Esta forma biológica de combater a doença não permite que as larvas se desenvolvam e causem atrofiamentos no processo de desenvolvimento vegetal que ocorre durante a Primavera.

Em declarações à Agência Lusa José Gomes Laranjo alertou para as tentativas que se têm verificado de venda deste parasita aos agricultores, aconselhando-os a terem a certeza do que estão a comprar e evitar burlas.

1 comentário:

  1. È bom saber que em Trás-os-Montes esta doença está a ser combatida de forma biológica e não com agrotóxicos.
    Entre outros insectos as joaninhas são as maiores aliadas dos agricultores.
    A natureza tem tudo o que é necessário para controlar as pragas.

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