O comandante operacional nacional da Protecção Civil, José Manuel Moura, sublinha que pela primeira vez, a zona Norte teve quatro helicópteros kamov, o que pode ter contribuído para que no ano passado a àrea ardida a nível nacional tenha sido a segunda mais baixa dos últimos 35 anos. “Nunca um dispositivo tinha tido quatro meios pesados aéreos pesados a norte do Rio Douro.
Teve um kamov em Braga e outro em Macedo e dois aviões em Vila Real. Tradicionalmente, o distrito do Porto é o que tem um maior número de ignições, com muitos pequenos incêndios.
O distrito de Bragança tem um potencial para que as situações corram menos bem e os incêndios façam ‘corridas’ muito longas”, revela o comandante. No ano passado, arderam cerca de 19 mil e 800 hectares em todo o território nacional, menos 86 por cento do que em 2013. José Manuel Moura revela que houve uma alteração no comportamento da população em geral, que começa a ter noção de que não se devem fazer queimadas na época crítica de incêndios e consciência de que provocar um incêndio é crime.
O helicóptero pesado de combate a incêndios vai estar novamente estacionado em Macedo de Cavaleiros, a partir do dia 1 de Julho, altura em que começa a Fase Charlie, considerada a época crítica de incêndios.
Escrito por Brigantia
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