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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Cáritas de Bragança. Desemprego e baixos rendimentos fazem disparar pedidos

Estão a aumentar os pedidos de ajuda à Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda. A instituição da Igreja está a apoiar, em média, entre 400 a 500 famílias, mensalmente.
Foto: Bruno Rodrigues
“Há mais pessoas em dificuldade”, revela à Renascença a vice-presidente da Cáritas, Joaquina Tomé, explicando que “as solicitações à Cáritas são diárias” e para as mais diversas necessidades, mas a maior procura é mesmo em termos de medicação.

“Há famílias que, sem a ajuda da Cáritas, não tomam a medicação”, concretiza.

A Cáritas dá ajuda para o pagamento de rendas de casa, eletricidade, água, gás, géneros alimentares, produtos de higiene, viagens para consultas no IPO e medicamentos. “Às vezes, até para adquirirem o simples cartão do cidadão, que anda à volta dos 15 euros, nos pedem ajuda”, diz a responsável.

Quanto às causas para o recurso aos apoios, Joaquina Tomé aponta sobretudo o desemprego e problemas relacionados com baixos rendimentos, falta de condições para o pagamento de bens essenciais como a alimentação, a água e o gás.

“Procuram-nos sobretudo pessoas de baixos rendimentos, desempregados, pessoas com trabalhos precários, toxicodependentes, alcoólicos, sem abrigo, inclusivamente estudantes africanos que frequentam a Escola Profissional Prática Universal e o Instituto Politécnico de Bragança”, concretiza a vice presidente da Cáritas de Bragança.

Os pedidos por parte dos estudantes são sobretudo em termos de “géneros alimentares e ajuda para a renda do quarto”.

Questionada pela Renascença sobre a possibilidade de a Cáritas diocesana de Bragança, face ao crescente aumento de pedidos, ficar sem capacidade de resposta, Joaquina Tomé mostra-se confiante na solidariedade dos transmontanos.

“Temos capacidade para responder, todos os apoios dados pela instituição são possíveis graças à generosidade de beneméritos e aos peditórios que realizamos”, sublinha.

A Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda, em sintonia com a Cáritas Portuguesa, realiza, até ao próximo domingo, 4 de março, o habitual peditório com o objetivo de “apoiar famílias carenciadas”.

A conclusão do peditório coincide com o fim da Semana Nacional Cáritas que, este ano, tem como tema ‘Uma Só Família Humana, Cuidar da Casa Comum’. Uma iniciativa que quer promover na sociedade a reflexão à volta de uma “ecologia integral” que privilegie e defenda “a relação única com Deus, com o outro e com o planeta”.

Em Bragança, a Semana Nacional Cáritas encerra no próximo domingo com uma eucaristia na Catedral, às 18h00.

Olímpia Mairos
Rádio Renascença

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