Foto: Nuno Nascimento |
É no número 16 da praça da sé, em Bragança, no seiscentista Solar dos Calaínhos, que fica o bar Praça 16. "Por ser no centro histórico da cidade achámos que era o sítio ideal. Queríamos fazer parte do processo de revitalização que acreditávamos que ia acontecer", explica um dos proprietários, Pedro Cepeda.
Para trás ficou uma carreira na área da consultadoria, no Porto, para embarcar no novo desafio com o sócio Norberto Lopes. É um bar para ‘sair, beber um copo e socializar, mas a matriz é a cultura.
Duas vezes por mês há concertos ao vivo com bandas emergentes. No Praça 16 corre-se o sério risco de entrar e de ser surpreendido – trocas de livros entre os clientes, jogos de tabuleiro, noites de poesia e as ‘talks’ (este mês o tema de conversa é o ambiente), são iniciativas culturais regulares. A próxima a nascer é a ‘noite dos fazedores’, "para as pessoas virem apresentar aquilo que estão a fazer, os seus projetos, num formato informal", conta Pedro Cepeda.
O Praça 16 alargou este verão o espaço, com uma esplanada, que deve reabrir em março, quando passar o rigor da invernia transmontana. O interior é acolhedor e com um toque de irreverência, com muitos artigos em segunda mão que foram reaproveitados e que ganharam outra vida: "Queríamos que fosse quase um prolongamento da casa dos nossos pais ou avós", termina Pedro Cepeda.
Tânia Rei
Correio da Manhã
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