A apresentação do livro “Asylo Francisco António Merielles – estudo histórico e arquitetónico de um equipamento social da primeira republica (1904-1916) de Ana Sofia Arede Cano decorreu durante a tarde. Teve lugar ainda um colóquio onde Adília Fernandes fez uma aproximação biográfica a Francisco António Meireles e Paula Sofia Costa Fernandes falou sobre “o auxilio aos pobres – uma forma de salvar a alma ou pura filantropia?”.
Sobre Francisco António Meireles, António Moreira, Presidente da Fundação Francisco António Meireles, referiu que “foi graças a esse homem ímpar, a quem hoje se presta a devida homenagem, que foi possível erguer uma obra social que durante os últimos 110 anos muitos ajudou. Francisco António Meireles lembrou-se dos mais necessitados fazendo com que se construísse, para a altura, um palácio que albergava aqueles que precisavam de apoio no início da vida e acarinhava aqueles que no fim da vida nada tinham.”
Nuno Gonçalves, presidente da câmara municipal de Torre de Moncorvo, referiu que Torre de Moncorvo soube reconhecer o seu maior benemérito dando o seu nome ao espaço mais nobre da vila, a Praça Francisco Meireles. Referiu ainda que Francisco António Meireles “dedicou a sua vida e legado à abertura do coração de todos, às liberdades fundamentais sem distinção de raça, sexo, língua ou cultura”. Considera que “a homenagem que o município faz ao seu benfeitor é merecida e que a trasladação dos seus restos mortais significa o regresso à terra que tanto amou.”
Rui Jorge Coelho
in:diariodetrasosmontes.com
Sem comentários:
Enviar um comentário