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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Macedo de Cavaleiros quer ter a perda de água mais controlada

A autarquia de Macedo de Cavaleiros vai investir em equipamentos específicos para o “controlo” e o “diagnóstico” dos gastos relativos à perda de água no concelho.
Com um orçamento de cerca de 27 milhões de euros para este ano, é um dos objectivos que o presidente da câmara, Benjamim Rodrigues, quer cumprir. "Além dos estudos que estão em curso e que irão continuar, iremos investir na compra de equipamento específico para controlo e diagnóstico. Espero adjudicar um projecto que nos faça rapidamente reverter esses gastos com perdas".

Macedo é que dos municípios que mais água desperdiça em todo o país. Segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, relativos a 2017, durante esse ano, 76,9% da água não foi facturada. Em causa estão perdas reais e comerciais. O autarca acredita que os gastos podem diminuir num plano a quatro anos. "Temos perdas reais na ordem dos 69% e perdas comerciais na ordem dos 80%. O nosso objectivo, obviamente, é chegar a uma fasquia abaixo dos 60%, a curto/médio prazo, e a longo prazo chegar aos valores normais da média do país, na ordem dos 40 a 50%".

As perdas comerciais dizem respeito a situações de não cobrança e isenção. "Águas que as instituições consomem, que em qualquer autarquia é paga, aqui não é paga, como os bombeiros, todo uma série de instituições que nos acabam por fazer levantar a factura comercial. Em perdas comerciais é uma factura grave".

Quanto ao pagamento da dívida da autarquia de Macedo de Cavaleiros à Águas do Norte, no valor de 9 milhões de euros, o município tem agora 20 anos para a saldar. O autarca de Macedo de Cavaleiros reagiu ainda ao abandono por parte de Pedro Mascarenhas dos pelouros que tinha no município. Benjamim Rodrigues não comenta as acusações de falta “de solidariedade e lealdade institucional”, que lhe dirigiu o vereador, mas disse lamentar a decisão “pessoal”, que respeita mesmo não concordando. "Sobre isso só posso dizer que o nosso vereador, que pediu demissão dos pelouros, é uma posição pessoal, que respeito, com a qual não concordo, mas cada um tem que definir aquilo que quer para si próprio. Resta-me dizer que, enquanto colaborador do município, foi uma pessoa que cumpriu e só tenho que dizer bem. O arquitecto Pedro Mascarenhas desempenhou as funções para as quais foi eleito e, neste momento, fez uma outra opção, tem outro caminho pela frente e é isso que temos que respeitar".

Pedro Mascarenhas tinha os pelouros de cooperação com as freguesias, energia, gestão de equipamentos municipais, gestão urbanística, obras municipais, protecção civil e trânsito. Benjamim Rodrigues adiantou que estas funções vão agora ser distribuídas entre os vereadores em permanência e ele próprio.


Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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