“O dinheiro não chega para os valores de areia que estão ali no leito daquele rio. No nosso entender, o problema devia ser resolvido na origem, ou sejam deviam ser contidos os taludes, e só depois intervencionar todos os açudes a jusante dos montes de areão que ali se encontram”, explicou.
Os taludes colapsaram pela primeira vez em 2010 e só agora vai ser feita uma intervenção no leito do rio para solucionar o problema.
“Em 2012, a Empresa de Desenvolvimento Mineiro investiu, numa primeira fase, 1,5 milhão de euros para selar as aberturas e os respiros das antigas minas do Portelo, ficando a segunda fase, que seria esta que nos interessava, pendente até hoje”, acrescentou.
A APA, para além da união de freguesias de Aveleda e Rio de Onor, tem ainda como parceira a câmara municipal de Bragança. Também o autarca Hernâni Dias reconhece que esta intervenção não é suficiente, ainda que ajude a melhorar a situação.
“Obviamente que não é uma intervenção profunda que nos permita fazer o desassoreamento de tudo aquilo que existe no rio Aveleda. De qualquer forma, são intervenções pontuais que hão-de melhorar substancialmente o rio”, disse.
O município de Bragança ficará encarregado de contratar o serviço para a limpeza do rio e a APA de fazer a fiscalização. Hernâni Dias acrescenta que a intervenção só é possível com a ajuda da autarquia.
Até ao momento a Rádio Brigantia ainda não conseguiu obter declarações da Agência Portuguesa do Ambiente. A intervenção para a remoção da areia do rio Pepim, em Aveleda, acontecerá entre Agosto e Setembro, quando os caudais estão reduzidos.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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