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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Em Pinela o barro está na essência da gente e daqui saem as tradicionais Cantarinhas

Pinela é a terra das Cantareiras. A olaria foi, em tempos, uma das actividades principais de extrema importância social e económica.

Hoje, o barro já não é fonte de rendimento para a aldeia mas a sua importância não é menor. Faz parte da cultura e da história deste lugar. Julieta Rodrigues, artesã, não sendo uma cantareira tradicional, aprendeu a arte e continua a ir à origem à procura da matéria-prima para a sua louça. 
A artesã trabalha no atelier, hoje com instrumentos mais modernos que ajudam no processo produtivo mas que não fazem de ninguém um artista. O bem fazer vem do conhecimento, mas também da sensibilidade e dedicação que se coloca em cada peça. É das mãos da única artesã que trabalha o barro em Pinela, que saem as famosas cantarinhas, que dão o nome à mais importante feira anual do concelho de Bragança. 
Reza a tradição que no dia 3 de Maio, se deve oferecer uma cantarinha a quem se quer bem. Manter a tradição viva é um dos sonhos de Julieta Rodrigues, mas a tarefa é complicada. 
Para manter a história viva, desde 2015 que se ergueu o Centro Interpretativo da Cerâmica de Pinela. Aqui, Pinela mostra, preserva, valoriza e promove boa parte da sua história. 
É possível compreender como a cerâmica faz parte da essência da gente de Pinela, como a tradição das cantareiras ficou escrita na louça de barro.



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