Depois desta hora os estabelecimentos são obrigados a fechar, inclusive os hipermercados.
“Acho muito bem. Acho que não faz sentido o comércio tradicional e a restauração fechar e as grandes superfícies ficarem abertas e por isso também concordo plenamente que estejam fechados”, disse Natália Constâncio.
Também a enfermeira Deolinda Branco concorda com o recolher obrigatório. “Era uma medida a ser tomada e até já devia ter sido antes”.
Conceição Queijo também concorda com as novas medidas. “Acho que assim o número de casos de infecção vão diminuir”, referiu.
Apesar de concordarem com o confinamento obrigatório, tendo em conta a situação actual pandémica, os brigantinos têm também noção dos prejuízos que esta medida pode trazer para o sector da restauração e para os comerciantes.
“Acho que o recolher é muito cedo. Devia ser pelo menos até às 15h, porque eles estão a perder um bocadinho e o prazo devia ser alargado”, afirmou Irene Barreira.
Por outro lado entendem que este sector deveria ter mais apoio. “O Governo deveria tomar uma medida, juntamento com o poder local e as autarquias para tentar minimizar os prejuízos que eles possam vir a ter”, disse António Gonçalves.
No próximo fim-de-semana a situação repete-se. Nos concelhos que fazem parte da lista vermelha, os estabelecimentos só podem estar abertos entre as 8h e as 13, excepto para farmácias, consultórios, bombas de gasolina e retalho de bens alimentares com menos de 200 m2 e com porta directa para a rua. O recolher também é obrigatório depois da uma da tarde, à excepção de quem trabalha.
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