Ainda não foi no Conselho de Ministros de quinta-feira que esta questão, já reivindicada junto do Governo pelas três organizações do setor da caça a nível nacional, foi debatida.
Num novo comunicado conjunto emitido na sexta-feira, referem que “a mensagem transmitida pelo Governo (na quinta-feira), na pessoa do Senhor Primeiro Ministro, foi de um país à beira do abismo” e mostram-se solidários para com a situação, acrescentando que “não é o momento de avançar com outras iniciativas de protesto perante a injustiça que consideramos existir relativamente à caça, mas não deixamos de reafirmar que estaremos na primeira linha para o fazer, assim que comecemos a ultrapassar o pico da segunda vaga que parece estarmos a atingir.”
No mesmo comunicado, as três entidades revelam ainda que, na sexta-feira, encetaram contactos com a Secretaria de Estado da Conservação da Natureza e com o Ministério da Agricultura, da parte de quem tiveram a confirmação de que “estão empenhados em garantir a viabilidade da caça, assim que tal seja possível”.
Com a entrada em vigor de mais municípios para o mapa de risco de contágio, totalizando agora 191, as três entidades dizem-se preocupadas, dado o aumento do número de concelhos rurais a integrá-la.
Referem ainda saber que durante o fim de semana, o Governo vai realizar reuniões técnicas para apreciar e precisar quais as atividades que podem ou não acontecer nestes concelhos.
Terminam dizendo que o sector não descarta a tomada de outras medidas que considerem necessárias, se esgotadas as opções pelos canais institucionais, no momento que considerem ser necessário, possível e adequado.
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