Com início em 2015, mas maior atividade a partir de 2018, esta ação conjunta resultou de uma candidatura submetida à CCDR-N, que comparticipou o projeto em 80%.
Antónia Morais, coordenadora executiva do Geopark Terras de Cavaleiros e chefe da Divisão de Turismo da autarquia de Macedo, refere que, nos últimos tempos, se tem notado um aumento do número de visitantes:
“Ano após ano temos vindo a aumentar o número de visitantes ao território, o que é importante. Não se consegue identificar exatamente qual a razão, mas o que é certo é que todas as ações em conjunto nos trazem estes resultados, com cada vez mais pessoas a querer visitar o território pelas belas paisagens que temos e pelo sentido de saber receber que os nossos operadores têm.”
Ao longo deste período foram desenvolvidas várias ações de promoção do território em feiras internacionais, identificação de potenciais mercados e públicos-alvo, organização de ofertas turísticas, criação de catálogos e merchandising, entre outras.
Um projeto importante para turismo e, consequentemente, para o comércio, refere Paulo Moreira, presidente da ACISMC:
“Este projeto acabou por ser importante pois cria uma potencialidade no turismo em Macedo de Cavaleiros e faz aqui uma perspetiva da evolução que acontecerá no futuro.
Esta internacionalização da marca acaba por ser uma mais-valia também para o comércio, pois se tivermos pessoas a visitar o território, o comércio certamente que vai beneficiar porque há consumo e retorno a vários níveis.”
Apesar de o projeto ter chegado ao fim, ambos os promotores concordam que a internacionalização do território deve continuar.
O encerramento do projeto foi assinalado com uma conferência online com o tema “Turismo Local: que Futuro?” que contou com vários oradores, um debate e mais de 70 participantes.
E num ano atípico, marcado pela pandemia, a chefe da divisão de turismo da autarquia diz que no território de Macedo de Cavaleiros houve uma grande procura de visitantes no verão:
“Este verão foi uma época altíssima, muita gente nos procurou por sentir que somos um destino mais seguro. Foram mais turistas portugueses, devido à pandemia, mas acho que este momento foi muito importante para afirmar o turismo de interior.”
O turismo de interior a evidenciar-se durante a crise pandémica.
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