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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Centro de Fotografia Georges Dussaud recebe imagens dos trabalhos agrícolas da região e das gentes que lhes dão vida

 A apanha da castanha e das batatas, a ceifa do trigo e as vindimas são alguns dos trabalhos agrícolas para conhecer na exposição que acaba de abrir ao público, no Centro de Fotografia Georges Dussaud, em Bragança


A mostra reúne 102 fotografias e é uma verdadeira viagem ao mundo rural, também através dos pastoreio, das hortas e das merendas pelo campo, a meio dos dias de trabalho.


As imagens são da autoria do fotógrafo francês que dá nome ao centro e pertencem, há vários aos, à colecção daquele espaço. Uma exposição que, segundo o curador, Jorge da Costa, também nos permite perceber como foram evoluindo estas tradições. "Estas fotografias já estiveram aqui noutras circunstâncias mas organizadas de uma outra forma. É isso que também é extraordinário na obra do Georges Dussaud... outro tipo de leituras e de organizações. São fotografias de uma escala temporal muito ampla, desde 1980 até 2016. permitem uma viagem a um conjunto de geografias, de espaços, tempos e de trabalhos agrícolas. Por isso vemos aqui ferramentas arcaicas, como as foices, a tractores, que vemos nestes tempos mais contemporâneos".

As imagens são, na sua maioria, captadas no distrito, mas há algumas que nos levam até ao Douro, ao Minho e ao Alentejo. Esta é uma forma de compreender algumas semelhanças entre as gentes e os trabalhos. "Houve a preocupação em escolher, essencialmente, imagens que representem esta região mas não deixamos de fazer a viagem a outros lugares para ver as pessoas que trabalham a terra, que ele transforma em verdadeiros heróis e que são o centro da sua obra. Vemos aqui pessoas a cavar a terra mas também as vemos, por exemplo, no Minho. Acima de tudo é mostrar que a terra é multo generosa. Aliás, o torga põe isso em questão e depois percebe que sim, que a terra é generosa porque as pessoas a cultivam".

Na inauguração da exposição esteve a vereadora da cultura da câmara de Bragança. Fernanda Silva considera que as escolas podem aproveitar a mostra para ensinar um pouco mais sobre a região aos alunos. "Temos aqui uma grande vantagem para as escolas, para os alunos de 3 e 4º anos, virem aqui ter uma aula. São espaços que se podem transformar em espaços de aprendizagem

A exposição “do que a terra dá” está patente no Centro de Fotografia Georges Dussaud até dia 17 de Abril. A entrada é gratuita.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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