Seria estultícia trazer à colação as atenções que Nuno Vaz me concedeu nos anos antes de eu entrar no comboio da diáspora, da leitura dos vários capítulos do seu livro Foi assim…., apraz-me registar o tom cordato, que não cortesão, do rastrear das múltiplas sinalizações de toda a ordem no seu currículo familiar, social, económico, empreendedorismo e, acima de tudo o da benemerência. Benemérito em geral, da Obra do Padre Miguel em particular. Nenhum Bragançano tendo mais de cinquenta anos pode estranhar a feição que o Padre Miguel (carinhosamente tratado pelos Pardais da Montanha por Padre Matateu) sacerdote probo (Igreja serva e pobre, assim escreveu Ives Congar), afável, divertido e esmoler.
Da leitura do livro para lá da subida degrau degrau da assinalada escada, quantas vezes escorregadios e dúplices revi e recordei pessoas e personagens da cidade, a minha cidade, a qual se transformou (apesar de algumas cicatrizes urbanísticas dos oitenta) numa urbe competitiva e de visita obrigatória para os amigos das várias monumentalidades naturais e materiais, e amantes das artes culinárias de travo tradicional.
É uma redundância alvitrar a leitura das confissões de Nuno Álvaro Vaz, mas que vale a pena, isso vale.
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