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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Colecção de Roberto Afonso composta por 170 peças exposta no Centro Cultural de Vinhais

 “Entre Deus e o Diabo”, assim se chama a nova exposição que o Centro Cultural Solar dos Condes, em Vinhais, está a acolher


São cerca de 170 peças que podem ser apreciadas e que resultam do trabalho de perto de 50 artesãos, um pouco de todo o país.

As peças são de uma colecção particular do vinhaense Roberto Afonso. O artesão e coleccionador explica que a exposição é a expressão do povo e mostra que o sagrado e o profano não podem ser dissociados. A exposição surge numa altura em que as festas que celebram esta dualidade estão prestes a começar.

“Isto é uma colecção que representa, principalmente, a identidade do povo. A arte feita por artistas que através das suas vivências e do que vão desenvolvendo no imaginário, transformam em peças, em monstros, em figuras, em santos. É um confronto entre o bem e o mal”, explicou.

A exposição integra obras, sobretudo em cerâmica. Algumas delas são de madeira, cortiça e pedra. Um trabalho feito por artesãos de vários pontos do país, que contam a história das suas terras.

“Apresentam um pouco do que se faz, não só no Norte do país, mas também no sul. O maior núcleo de peças é figurado de Barcelos, algumas imagens de Estremoz e depois temos mais a Norte algum figurado de Bisalhães, de resto, não temos grande tradição do figurado no nosso distrito. Em termos de olaria a referência de todo o Nordeste eram Pinela e Felgar, mas basicamente o que se fazia era louça, era utilitário”, acrescentou Roberto Afonso.

Em termos de artesanato, Roberto Afonso conta que o distrito se destaca pelas máscaras, associadas aos caretos e às festas de inverno da região.

A exposição pode ser vista até 31 de Maio de 2022.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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