O projecto tem o objectivo de dar a conhecer e divulgar o Nordeste Transmontano, através das raças autóctones do território.
Miguel Nóvoa, presidente da associação, explicou que este, além de informativo, é um projecto de educação ambiental que nos fará despertar para a necessidade de proteger e valorizar o Interior de Portugal, os seus valores e tradições.
“Aquilo que se pretende transmitir é o papel importantíssimo que os agricultores e, principalmente, os criadores de raças autóctones desempenham no nosso território, modelando a paisagem, diminuindo o risco de incêndio, produzindo produtos de qualidade”, reiterou.
O projecto chegou ao público na semana passada, através de um site. Entre ovelhas, cabras, vacas, cães, burros e porcos, neste momento, há 11 raças a conhecer através dele.
O “TerRa” será apresentado formalmente hoje, no Instituto Politécnico de Bragança.
Além de querer despertar para a importância do equilíbrio dos ecossistemas locais, que revelam a riqueza cultural, genética e ecológica do país, o projecto prevê valorizar a agricultura e aproximar os mais jovens do mundo rural.
“Valorizarmos o agricultor e vermos esta profissão como uma das mais dignas e é nesta mudança que estamos determinados a trabalhar e a conseguir inverter esta tendência negativa de olharmos para o mundo rural. A pequena agricultura tem muito futuro”, salientou.
O projecto conta com o apoio da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, do Fundo Ambiental, do Ministério do Ambiente e dos municípios abrangidos.
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