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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Rodonorte pondera terminar com algumas rotas por causa do preço dos combustíveis

 Os preços elevados dos combustíveis estão a pôr em causa os transportes de passageiros
As empresas começam a procurar estratégias para diminuir os gastos que dizem ser insuportáveis. A Rodonorte, que actua essencialmente nos distritos de Bragança e Vila Real, está a reunir com as entidades que solicitam os serviços para arranjar uma solução. Segundo o administrador, Jorge Santos, possivelmente vai ser diminuída a frequência de alguns percursos. “Temos uma série de serviços que têm mais que uma frequência diária e a questão que se coloca agora, atendendo até a que a procura é diminuta, estamos a ponderar, para diminuir custos, diminuir algumas frequências. Se uma viatura, por dia, tem cinco horários pode passar só para três ou quatro. Há aqui uma série de situações que estão a ser analisadas e que, a seu tempo, podem ter impacto”.

A baixa densidade populacional na região transmontana é outro dos problemas, uma vez que alguns percursos não compensam ser feitos, pela baixa procura. Numa altura em que os custos são cada vez mais elevados, Jorge Santos admite que pode haver rotas que deixarão de ser feitas. “Sobretudo no distrito de Bragança há um problema grave que é o da demografia e assim há implicações na procura do transporte público. Foram sendo encontradas formas de mitigar os défices que existem mas, com esta subida dos combustíveis, neste momento, está completamente desfasado o ponto de equilíbrio que existia. Há rotas que podem deixar de ser feitas. Se não se encontrar equilíbrio não teremos outra alternativa”.

Ainda que com o regresso das aulas presenciais e com as deslocações dos estudantes do ensino superior, as despesas continuam a ser superiores aos ganhos, uma vez que o preço dos bilhetes se mantém. “No que toca ao transporte de alunos dá para notar que já há aqui alguma retoma. Mas o problema também existe neste transporte porque o preço do bilhete se mantém. Estamos a recuperar de uma crise que assolou o país e o mundo. Ser confrontados com estes aumentos é muito complicado”.

Este ano, o preço do gasóleo já subiu 38 vezes e desceu oito. A gasolina aumentou 30 e baixou apenas sete vezes. Portugal é o sexto país da União Europeia com os combustíveis mais caros.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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