Para Nuno Paulo, da Cooperativa Agropecuária Mirandesa, este selo de qualidade é importante para a comercialização e divulgação da carne desta raça autóctone.
“É um concurso que para nós é importante, principalmente quando vamos lá para fora ou quando um cliente nos visita”, disse.
Andrea Cortinhas, da Cooperativa de Ovinos Mirandeses – ChurraCoop, explica que é o terceiro ano que a carne de cordeiro dos associados é premiada com a medalha de ouro no concurso nacional, o que na sua opinião valoriza o produto num mercado cada vez mais exigente.
“O consumidor cada vez está mais informado e como tal tudo que seja um prémio que certifique a qualidade e valorize o produto, o consumidor fica mais agradado e consome mais. É uma carne que devia entrar dentro da nossa roda alimentar, porque já está provado que apesar de ser uma carne vermelha, as suas qualidades aproximam-se de uma carne branca”, explicou.
A Cooperativa de Produtores de Cabritos de Raça Serrana também já recebeu o prémio por outras vezes. Ainda assim, esta é uma distinção muito importante para a cooperativa, conforme explicou o presidente António Neves.
“O prémio é extremamente importante para nós. De certa forma afecta a comercialização. É o reconhecimento de que o cabrito é de excelente qualidade. Esta qualidade é excelente porque a alimentação do cabrito é essencialmente do leite materno, o que confere à carne mais ”, frisou.
A carne Mirandesa, a carne de cordeiro Mirandês e a carne de cabrito transmontano foram as premiadas da região, neste 11º Concurso nacional de Carnes Tradicionais.
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